DEPOIS DE UMA LONGA BATALHA, EM QUE ARTHUR SAIU BASTANTE MACHUCADO – os agentes se juntam novamente ao lado do Ferreiro, que já estava com a perna cicatrizada, e andava normalmente.
— Precisamos ajudar o Arthur, Ferreiro tem mais algum daqueles cristais? – Ayla pergunta do Ferreiro que estava conversando com a Fazendeira.
— Aquele era o nosso último, precisamos falar com o Minerador pra ele trazer mais. – a Fazendeira é quem responde Ayla.
— Eu tenho alguns na minha casa, vamos logo lá. – o Ferreiro diz, já caminhando em direção de sua casa, sendo seguido pelos agentes, com o Thiago ajudando o Arthur à andar.
Eles não demoram pra chegar na casa do Ferreiro, o dono da casa é o primeiro a entrar, mas assim que ele entra completamente, o corpo do mesmo paraliza, Ayla curiosa pelo o choque repentino dele, passa pelo o Ferreiro e olha para o local em que o Ferreiro estava olhando.
A cena diante dos olhos deles, não era nenhum pouco agradável, o chão coberto de sangue, com um símbolo desenhado de sangue ao lado, e no meio deles o corpo do Ajudante estirado no chão, imóvel e sem vida.
—Meu Deus... – é apenas o que Ayla diz, olhando para o corpo sem vida do Ajudante, sem ter a coragem para seguir até o corpo dele.
Visto que Ayla não iria se mover para o corpo, Elizabeth foi rápida para ir verificá-lo, analisando o seu corpo, ela percebe que a maioria do sangue vinha de um corte profundo que foi feito em sua garganta.
O Ferreiro ainda em estado de choque, vai caminhando lentamente até o corpo do seu Ajudante.
— Isso não... isso não faz sentido... – o Ferreiro murmura olhando para o corpo – quem poderia ter feito uma coisa dessas?...
— Ferreiro, isso já aconteceu antes? – Elizabeth pergunta ao mesmo.
— Nunca, o que... – ele olha pro símbolo, e depois olha em volta da ferraria, à procura de alguma prova pro crime que aconteceu ali.
O Arthur que estava sendo segurado por César, começa a gemer um pouco com a dor no abdômen, Ayla percebendo isso, vai até eles e levanta um pouco a blusa de Arthur, onde na região do abdômen dele, havia um hematoma vermelho, a mesma toca levemente sobre o hematoma dele que grunhe de dor.
— Você quebrou algumas costelas Arthur, precisamos te levar até o Doutor, porque eu já não tenho mais nenhum kit médico – Ayla diz para o mesmo, que somente assente para o que ela fala.
Com a ajuda de César e Ayla, Arthur é capaz de andar, os três começam a sair da ferraria sem esperar pelo os outros, eles não tinham tempo.
Eles vão caminhando o mais rápido que podem até a casa do Doutor, chegando lá, eles batem na porta com um pouco mais de força.
Não demora muito para que eles sejam atendidos pelo Doutor, que olha para eles meio espantado, mas que logo abre a porta para os três entrarem.
—Meu Deus, o que aconteceu com vocês? – o médico pergunta os ajudando a entrar dentro da casa.
Quando o mesmo fecha a porta, novas batidas são escutada vindo dela, o Doutor abre a porta novamente, e dá passagem para que o restante da equipe junto com o Ferreiro entrem na casa do Doutor.
Liz e Thiago vão rapidamente até os três que haviam saído primeiro.
Thiago entrega uma funda e um saquinho de pedras para o César, e entrega um martelo com detalhes em verde parecidos com as árvores de Sango Berço.
Elizabeth vai em frente à Ayla e entrega para ela uma espada, com a lâmina longa e o cabo da mesma haviam algumas das pedras verdes e vermelhas.
— Obrigado Liz. – Ayla agradece a ela, e ajuda o Arthur a ir até umas das macas. – Doutor, ele quebrou algumas costelas.
— Ok, deixa eu dar uma olhada. — ele vai até o Arthur, e começa a analisar os ferimentos dele.
Ele sai pra dentro de um dos cômodos, e depois volta com uns dos cristais verdes, e vai passando no rosto de Arthur, onde vai se cicatrizado rapidamente.
Depois de alguns minutos, o Doutor termina o tratamento do Arthur e libera o mesmo, o Doutor vai pra sala de estar conversar com o Ferreiro.
Enquanto os agentes exceto César que também estava conversando com o Ferreiro, estavam ao redor de Arthur, que estava deitado sobre a maca enquanto segurava um dos cristais verdes sobre seu peito.
Ayla se aproxima do mesmo segurando em sua mão, ela pega o cristal verde que estava em sua mão e tira a mão de Arthur do cristal, fazendo o mesmo deitar sobre a maca melhor, Ayla fica pressionando levemente o cristal sobre o ferimento das costelas do Arthur.
Depois de mais alguns minutos, César se aproxima deles com um semblante preocupado.
— Eai Arthur, tá melhor?
— Mano, olha isso aqui! — ele mostra suas cicatrizes, mas quando tenta se levantar, ganha um tapa fraco de Ayla.
— Não levanta ainda, você pode não tá totalmente curado ainda. — ela diz enquanto verifica seus ferimentos.
— Ah, Desculpa Ay. — ele se deita sobre a maca novamente, não se mexendo muito.
— Ah se eles conseguiram curar a surdez do Thiago, seria foda se eles não conseguissem curar isso aí também. — César diz indo para o lado de Joui, que estava ao lado esquerdo da maca de Arthur.
— Isso não é uma cura César... é um envelhecimento! — Ayla diz sussurrando para os três garotos.
— Como assim senhorita Ayla? — Joui pergunta também sussurrando
— Percebi quando eu tava ajudando o Ferreiro com o ferimento dele, não é uma cura normal, e como se sua pele envelhecesse anos em segundos. — ela sussura olhando para a porta que dava para a sala de estar, se prontificando de que ninguém à escutasse à não ser eles.
— Bizarro isso aí. — Arthur diz olhando para a porta também.
— Oh Liz e Thiago venham aqui, Ayla descobriu uma coisa. — César chama eles baixo.
Os dois se aproximam deles quatro.
— O que foi? — Thiago pergunta à eles.
— Senhorita Ay descobriu uma coisa que pode ser importante.
— O que você descobriu Ay? — Liz pergunta se aproximando curiosamente da mesma.
— É sobre esses cristais de "cura". — a garota faz aspas com as próprias mãos. — Não são totalmente de cura, são como um envelhecimento na pele, já tinha percebido isso antes quando ele curou o Joui, mas eu não tava muito próxima pra perceber melhor os detalhes, mas quando eu curei o Ferreiro lá na fazenda, era como se a pele dele envelhecesse durante segundos, como um pulo no tempo, tô achando que devemos sair daqui e pedir reforço, porquê as coisas que acontece aqui são muito bizarras e totalmente esoterroristas, e não sei se podemos dar conta de tudo isso.
— Também tô achando que seria melhor reforço, mas o problema tá em que eles não vão mais deixar a gente sair daqui, não depois da morte do Ajudante. — César diz olhando para eles.
Ayla suspira tendo que concordar com César seria mais difícil agora que uma pessoa havia morrido, enquanto eles estavam naquela cidade.
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𝚈𝚘𝚞𝚛 𝙴𝚢𝚎𝚜| Arthur Cervero| 𝐨̰𝐬̰𝐧̰𝐟̰
FanficAyla é uma garota que cresceu a maior parte da sua vida sozinha, seus pais sendo ocupados demais com seus trabalhos, Ayla nunca frequentou uma escola, mas sempre foi apaixonada pelos livros, seus pais eram seus professores quando estavam em casa - o...