A Colina de Rhaenys

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O Rei Viserys ordenou que todos os servos do castelo fossem interrogados sob pena de morte

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O Rei Viserys ordenou que todos os servos do castelo fossem interrogados sob pena de morte. Determinado a encontrar o responsável pelo atentado contra sua filha, ele não descansava em seus aposentos, sempre remoendo em si a culpa por sua preciosa Rhaenyra. Cada noite, sua mente era um turbilhão de pensamentos sombrios, assombrado pelas decisões que havia tomado.

Ele sabia que o fardo da coroa era pesado o suficiente para esmagar até mesmo a mais forte das almas. Temia que sua filha, ainda jovem e inexperiente, sucumbisse ao medo e desespero. Embora tivesse decidido coroá-la precocemente, acreditando firmemente que ela seria uma monarca justa e forte, os murmúrios e as críticas de seu próprio conselho o faziam duvidar de sua escolha.

Havia feito o certo? Era realmente necessário que sua menina sofresse por uma coroa de aço valiriano? A paz que outrora reinava em sua mente havia sido substituída por um caos implacável. Até mesmo sua falecida esposa, Aemma, o atormentava em sonhos, culpando-o pelo infortúnio que se abatera sobre sua família. Viserys não conseguia suportar a ideia de perder Rhaenyra, o último resquício de felicidade que ainda tinha na terra. O peso da coroa, que outrora ele suportava com dignidade, agora parecia insuportável. Cada decisão, cada palavra, era uma luta contra a dúvida e o desespero. O castelo, que deveria ser um refúgio de segurança, havia se tornado uma prisão de medo e incerteza. Seu próprio rosto era um reflexo da dor e da exaustão que carregava. Seus passos ecoavam pelos corredores do castelo, cada um mais pesado que o anterior. O conselho havia solicitado sua presença, e Viserys já podia sentir sua cabeça latejar como mil chamas antes mesmo de encará-los.

Os homens do rei estavam reunidos ao redor da imponente mesa de carvalho maciço, murmurando entre si enquanto aguardavam sua chegada. A luz do sol filtrava-se pelas janelas, conferindo um ar dourado e trêmulo à sala, lançando sombras inquietas nas paredes de pedra. Todos fizeram silêncio quando um guarda adentrou pela porta, revelando a presença do Targaryen.

Seu próprio rosto era um reflexo da dor e da exaustão que carregava. Seus passos ecoavam pelos corredores do castelo, cada um mais pesado que o anterior. O conselho havia solicitado sua presença, e Viserys já podia sentir sua cabeça latejar como mil chamas antes mesmo de encará-los.

Os homens do rei estavam reunidos ao redor da imponente mesa de carvalho maciço, murmurando entre si enquanto aguardavam sua chegada. A luz do sol filtrava-se pelas janelas, conferindo um ar dourado e trêmulo à sala, lançando sombras inquietas nas paredes de pedra. Todos fizeram silêncio quando um guarda adentrou pela porta, revelando a presença do Targaryen.

"Está tudo bem," suspirou Viserys, sentando-se em seu lugar. Uma bola branca feita de um material frio e resistente foi depositada ao lado de uma peça plana em sua frente, marcando sua fala, assim como a dos outros. "Estou surpreso com tal urgência. O que o meu bom conselho deseja?"

"Meu rei, temos assuntos urgentes a discutir," começou Lorde Jasper Wylde, agora Mestre das Leis, desde que Lorde Lyonel Strong havia aceitado o cargo de Mão do Rei. Sua voz saiu cautelosa, consciente de que estava pisando em ovos naquele momento, ovos de um dragão prestes a cuspir fogo.

A chama do dragãoOnde histórias criam vida. Descubra agora