ARMAÇÃO

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— Por que você está olhando tanto para ela? — perguntou Henry, com uma expressão séria

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— Por que você está olhando tanto para ela? — perguntou Henry, com uma expressão séria.

Suspirei, me recostando na cadeira e abrindo um pequeno sorriso.

— Aquela garota é a "melhor amiga" do meu irmão. — Respondi, sem tirar os olhos dela.

Os garotos trocaram olhares curiosos, e eu voltei a observar a garota enquanto conversava animadamente com seu grupo de amigos.

— E? — perguntou Henrique, com um tom de deboche.

— Achei ela bonita... — admiti com indiferença. 

Raden soltou uma risada sarcástica, fazendo uma expressão de escárnio.

— Não me diga que você está encantado por ela, Axel? — provocou ele, com um sorriso zombeteiro.

— Talvez.

Descia as escadas da biblioteca carregando uma pilha de livros pesados nos braços

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Descia as escadas da biblioteca carregando uma pilha de livros pesados nos braços. O peso dos volumes dificultava meu equilíbrio, e eu precisava me concentrar para não tropeçar. Infelizmente, ao descer o último degrau, meu pé escorregou e eu caí com tudo no chão, espalhando os livros ao meu redor.

Rapidamente, me levantei, meu rosto quente de vergonha. Olhei ao redor para ver se alguém tinha testemunhado o acidente, mas percebi aliviada que não havia ninguém por perto. Com um suspiro de frustração, comecei a reunir os livros espalhados. Peguei cada um com cuidado, tentando não deixar nenhum para trás. Depois de organizar a pilha novamente, levantei-a com esforço e, apesar das dores nas mãos e nos braços, continuei meu caminho até a biblioteca, onde me mandaram entregar os livros.

ᶻ 𝗓 𐰁 .ᐟ

Amanhã finalmente chegou ao fim, e nós quatro voltamos para o apartamento, exaustos após um dia cheio de compromissos. Assim que chegamos, me joguei no sofá, aproveitando a maciez e o conforto que ele oferecia. Estava quase adormecendo quando nossos celulares começaram a vibrar. Ignorei o meu, mas Isabell, com a curiosidade aguçada, pegou o dela.

— Oh, Margot, você precisa ver isso — disse ela, com uma expressão de surpresa e preocupação.

Puxei o celular das mãos dela e olhei para a tela. Meu coração disparou quando vi a foto: era uma imagem minha caída nas escadas, com a bunda empinada e a calcinha à mostra. Eu estava usando uma legging, o que significava que alguém havia editado a foto para expor a parte íntima. Meu rosto ficou pálido ao perceber que a foto havia sido postada no perfil do jornal da universidade. A sensação de vergonha e indignação tomou conta de mim, enquanto eu examinava a postagem. 

Que droga! Percebi, horrorizada, que provavelmente alguém testemunhou minha queda nas escadas e aproveitou o momento para tirar uma foto, que eu não havia notado. Meu rosto ficou ruborizado ao pensar que aquela imagem vergonhosa havia sido compartilhada publicamente. Eu me sentia invadida e exposta, sem saber como reagir diante da situação.

— Precisamos descobrir quem tirou e editou essa foto! — disse rapidamente, minha voz carregada de urgência.

As meninas imediatamente concordaram.

— Vou entrar em contato com a diretora do jornal e exigir explicações! — respondeu Eduarda, com um olhar determinado e uma firmeza na voz que demonstrava sua disposição de resolver a situação.

NO DIA SEGUINTE...

Lá estava eu, parada em frente ao meu armário, cercada por um mar de colegas que riam e sussurravam entre si. A sensação de ser o centro das atenções pelos piores motivos era sufocante. Ainda não havia recebido nenhuma explicação da diretora do jornal sobre a foto que haviam publicado, o que só aumentava minha frustração e desespero.

Enquanto caminhava pelos corredores, tentando ignorar os olhares e os murmúrios, vi uma garota com longos cabelos loiros correndo em minha direção. Ela parecia agitada, como se tivesse algo urgente para dizer.

— Margot... — disse ela, ofegante, tentando recuperar o fôlego. — Eu sei quem tirou aquela foto... Mas você precisa prometer que vai manter segredo.

Meu coração acelerou com a possibilidade de finalmente descobrir a verdade.

— Quem foi? — perguntei rapidamente, a urgência evidente em minha voz, ansiosa para saber quem era o responsável por toda aquela humilhação.

Ela me puxou para um canto mais isolado do corredor, onde os olhares curiosos e os ouvidos atentos dos outros alunos não poderiam nos alcançar. 

Ela se aproximou, olhando ao redor para garantir que ninguém estivesse por perto. Então, com um sussurro nervoso, ela finalmente revelou:

— Foi o Axel... — disse ela, a voz baixa, como se temesse que até as paredes pudessem ouvir.

Me 𝑨𝑷𝑨𝑰𝑿𝑶𝑵𝑬𝑰 Pelo Cara 𝑬𝑹𝑹𝑨𝑫𝑶Onde histórias criam vida. Descubra agora