Quando Margot recebe a notícia de que sua família estava com problemas com um exército de recém criados a mesma retorna a sua família depois de anos afastada. Após reencontros e apresentações dos tão falados membros que chegaram após sua partida, a...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Alice se agitou quando viu a estrutura do local que estávamos nos aproximando, o local estava lotado, humanos andavam por todos os lados conversando enquanto se portavam como reis, suas roupas eram formais, o que faria Alice e eu passar despercebidas.
— O que é isso? — Alice olhava para as pessoas que entravam no grande salão, dirigi a frente da entrada e deixei o carro ligado.
Ao poucos cabeças se viraram em nossa direção, curiosas para enxergar atrás dos vidros escuros.
— Espere. — murmurei para ela enquanto saia do carro.
O manobrista se aproximou, seu coração acelerado me fez apertar os lábios pelo leve incômodo da sede.
— Senhora Foster? — sua voz escorria nervosismo, não pude impedir de sorrir e acenei com a cabeça.
— Exatamente, cuide bem do meu carro, não queremos acidentes não é mesmo John? — falei lentamente enquanto lia o nome de sua plaquinha, seu coração se acelerou.
— Não senhora.
Me movi em direção a porta de Alice e a abri, ela sorria divertida.
— Não me diga que você o ameaçou.
Olhei para o humano, ele parecia verdadeiramente nervoso e dei de ombros voltando encarar ela.
— Só um alerta, senhorita? —estiquei a mão para que a mesma segurasse enquanto saia do carro.
— Que educada. — sorri para Alice e caminhamos juntas em direção as grandes portas.
Acenei para os dois guardas e eles pareceram me reconhecer rápido, já que logo abriram as portar para nós duas. Enquanto entrávamos Alice olhava admirada o local, a estrutura eram clara e iluminada, o grande salão estava cheio de pessoas que conversavam altamente, alguns sobre negócios e outros divagavam sobre a vida. O cheiro de sangue era tentador e eu senti Alice tencionar, a encarei preocupada.
— Estou bem, só é... — ela parou suspirando suavemente — diferente.
Acenei e passamos entre as pessoas, o braço de Alice estava enroscado com o meu, e enquanto caminhávamos juntas, sussurros em nossa direção foram aparecendo, altos, as pessoas não eram discretas em nos encarar, murmurando sobre nós, os homens principalmente, trinquei o maxilar quando escutei falas grotescas vindo de alguns homens em relação a nós duas, e cogitei os matar naquele salão mesmo.
— Está tudo bem, são só bebados — Alice sorriu me olhando calmamente.
Alice e eu paramos um pouco afastadas, estávamos lado a lado e meus olhos varriam o local da festa, alguns humanos ainda se viravam para nos olhar, Alice segurava meu braço firmemente e eu abaixei meus olhos sorrindo de canto para a mesma, no mesmo instante ela se colocou na minha frente, seu corpo praticamente colado com o meu.
