Nacional Champion

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Alice Drugovich
Outubro de 2012. Maranello, Itália.

Estou sentada na sala de casa com alguns papéis espalhados pela mesa de centro e chão, porque eu simplesmente quis ter uma festa de quinze anos.

E eu tive a opção de não ter, eu juro.

- Mãe... Eu já falei, meu vestido vai ser tudo menos rosa.- Falei mostrando a ela uma das fotos de modelos de vestidos que ela estava me mostrando, todos eram rosa, eu não quero!
- Você não gostou de nenhum Alice!
- Eu gostei desse. - Continuei, apontando para uma foto de um vestido azul profundo. - Ele é lindo e diferente. Não preciso de um vestido rosa para parecer que estou em uma festa de quinze anos.- Ela suspira e concorda, MEU VESTIDO VAI SER AZUL HAHA. Poderia ser roxo mas não achei nenhum modelo que pudesse me agradar.
- Depois nós vamos a procura do vestido perfeito, esse e apenas o modelo.- Ela guarda as fotos de vestidos, deixando separado Oque eu avia escolhido.
- Dona Marcia, amor da minha vida, me responde uma coisa.
- pode falar.
- E obrigatório ter um príncipe?- Ela franze o cenho.- E se for, Eu posso ter três?
- Três príncipes? - minha mãe repetiu, visivelmente confusa.

- Sim ué, tenho três melhores amigos, não quero excluir nenhum deles - expliquei com um sorriso. - Já que vou ter um vestido azul, por que não ter três príncipes também?

Ela suspirou, claramente lutando para aceitar a ideia, mas depois sorriu e disse:
- Se é assim que você quer, tudo bem. Mais alguma exigência, senhorita?

- Sim, eu quero mudar a data da festa. Ainda bem que não mandamos os convites - respondi, já pensando em como tornar a festa ainda mais perfeita.

- Nem estão prontos ainda, então podemos ajustar - concordou minha mãe, com um olhar curioso.
- Melhor ainda! Quero que seja no meio do ano, assim temos mais tempo para organizar tudo. Além disso, se for no dia três de janeiro vai ser chato porque todo mundo vai estar cansado do ano novo.

- Como se você fosse deixar alguém quieto - minha mãe sorriu, tentando disfarçar o riso.

- Ah, e música boa é essencial. Quero muitos brigadeiros, donuts e um bom espaço para dançar - enumerei, já pensando nos detalhes.

Passamos alguns minutos ali terminando alguns ajustes e então o celular toca, tossi mais uma vez e minha mãe logo atende.

- Alice, é para você! - minha mãe disse, estendendo o telefone para mim com um sorriso enigmático.

- Alô? - atendi, curiosa.

Oi pequena, como você está?

Constellations - Jules Bianchi Onde histórias criam vida. Descubra agora