"slumber party"

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••••Felipe DrugovichAgosto de 2014

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Felipe Drugovich
Agosto de 2014. Maranello, Itália.

Estamos no verão europeu, que maravilha férias.
Por uma parte, ja que um mês parece muita coisa e realmente é, a minha irmã quis fazer uma festa do pijama, juntamos os quatro aqui em casa e vamos ver oque pode dar.

- Tá legal minha vez. - Falei pulando no sofá e pegando o controle da mão de Charles.
- Eu nem terminei ainda.
- Mentiroso, o Jules já deve estar cansado de bater em você nessa jogo.— O Jules riu e a campainha tocou.

— Vocês estão esperando alguém? — Ele perguntou indo até a porta.
— Não. — Charles e eu falamos juntos.

Minha irmã estava deitada no chão entre ursos de pelúcia e almofadas, por um milagre comportada sem irritar ninguém.
Ela se levantou e foi até a porta.
— Sai francesinho é para mim.
— Agora e que eu não saio mesmo.

Tava demorando... A Alice faz as coisas e depois fica assim porque ela diz que não sabe o que quer da vida dela em relação ao Jules as respostas são sempre as mesmas.

' Eu sou muito nova.'
' Quero ficar na minha carreira.'
' Ele deve estar brincando.'

Mas todo mundo sabe que não e bem assim, ela só não quer um relacionamento. Simples.
Eu avisei que esse dia iria chegar ninguém me ouve...
Me levantei e fui ver oque aqueles dois tanto discutiam.

— ... Eu sou o responsável por vocês hoje, então para de dar os seus shows aí porque se for algum cara que você anda pegando por aí eu expulso ele daqui.
— Você sabe muito bem que não pode fazer isso. São assuntos meus, você não vai fazer nada porque simplesmente está com ciúmes.
— Porra, sim eu tô. — Ele bufou.— Todo mundo sabe que nenhum dos caras que você sai e de boa influência, e a ideia de juntar nos quatro hoje foi sua. Então o combinado foi nos quatro: Você o Felipe, Charles e eu. Ninguém entra nessa casa.

Jules, com os braços cruzados, olhava para Alice com uma expressão mista de frustração e preocupação. Alice, por outro lado, mantinha sua postura desafiadora, mas era evidente que a situação a estava incomodando.

— Felipe, fala para ele que não e nada de mais, e apenas o Theo. — ela falou querendo me puxar para o lado dela d discussão.
— Eu tava até pensando em te defender, até ouvir esse nome e meu estômago embrulhar. — Dei de ombros.
— Obrigado Felps, quando você vai cair na real que esse cara e igual ao Nicolo, de brincar pior. — Jules continuou, sem perder tempo. Alice revirou os olhos, mas eu sabia que, no fundo, ela sabia que tínhamos razão. Theo era um problema, e todo mundo na cidade sabia disso. Ele tinha uma reputação... ruim, para dizer o mínimo.
— Como todos os caras que você sai. E sempre a mesma coisa, no início e incrível. Quando eles finalmente conseguem... Droga! Quando eles finalmente conseguem transar com você somem. E você vem para mim pedindo ajuda querendo saber o que errou.

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