-Capitulo 15-

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*PENÚLTIMOS CAPÍTULOS*

Ethan On*

1 semana...

sem a...

Mary...

Faz uma semana do desaparecimento da Mary e praticamente minha vida não tem mais sentido, eu, Clara e Matias já a procuramos por toda a cidade nem mesmo a polícia a achou e estão querendo a declarar como morta, ela não está morta! Eu tenho certeza disso...

Depois do desaparecimento dela as minhas regressões de idade vem acontecendo frequentemente e só vai piorando, quando estou assim a Micaela costuma me substituir, mas já faz 3 dias em que eu estou assim.

Estava na minha cama agarrado a um urso e com uma chupeta na boca quando sou surpreendido com uma batida na porta do meu quarto.

Raquel: Filho?– escuto a voz da minha mãe atrás da porta.– vamos abra a porta, eu tenho uma notícia.

Ethan: O Ethan não quer saber!– digo fungando.

Raquel: É sobre a Mary!– diz e nesse momento eu pulo da cama e abro a porta.

Ethan: Tiveram notícias dela?!

Raquel: Sim, Ethan. A Mary foi encontrada em outra cidade, neste momento ela está em um hospital na cidade vizinha.– diz e um misto de felicidade me invade mas também de preocupação pois prá ela estar no hospital ela deve ter se machucado.

Ethan: Vamos lá agora mesmo!

Raquel: Claro, mas vá se trocar. Eu já avisei a Clara e ela e o Matias já estão vindo.– diz e eu aceno com a cabeça.

Tomo rapidamente um banho e depois me visto e saio do quarto e desço e vejo meus pais, Clara, Matias e Micaela na sala.

Ethan: Vamos!– diz e eles concordam com a cabeça.

Mary On*

*Horas Antes*

🚨 GATILHOS 🚨

Eu não sei quanto tempo eu tô aqui mas foi o suficiente pra eu perceber o quanto nojento pode ser o ser humano. Nestes últimos dias eles vem me alimentando apenas com pão e água e tem vezes que eles não me deixam comer com uma forma de "punição"

Estou neste momento encostada nas grades da jaula com os olhos fechados mas os abro
rapidamente quando escuto alguém entrando e vejo Carlos com uma bandeja com água e pão, ele abre a porta da jaula e se aproxima de mim com a bandeja e a deixa no chão mas eu afasto a bandeja para longe de mim.

Carlos: Vamos, coma antes que seja pior.– diz e eu apenas fico calada.– Ora sua...– diz e agarra meu cabelo com força e ergue minha cabeça para olha-lo, mas eu fecho os olhos para não ter que o encarar.

Mary: E-eu n-não vou comer.– digo com a voz trêmula.

Carlos: Coma logo antes que eu perca minha paciência.– diz e empurra a bandeja na minha direção mas eu continuo imóvel mas sou surpreendida quando ele agarra meu rosto e o vira na sua direção.– Eu acho bom você comer logo se não quiser ser morta.– diz e um desespero me enche.– Então, você vai comer?– diz e eu aceno com a cabeça.– Eu não escutei!

Mary: S-sim.– digo e um sorriso surge no seu rosto.

Carlos: Ótimo!

Pego a bandeja e levo o pedaço de pão a boca e mastigo mas ao invés de engolir eu cuspo em seu rosto.

Carlos: Sua vagabunda!– diz limpando o rosto e puxa os meus cabelos e me joga no outro lado da sala e o corpo com água se estralhaça no chão.

Ele vem pra cima e taca me rosto no chão e um grito de dor sai da minha garganta.

Carlos: Eu vou te dar um bom motivo agora pra você gritar.– diz e eu o vejo tirar o seu cinto.

Mary: N-não.– um desespero começa a me indunar e lágrimas involuntárias dessem pelo meu rosto ao perceber o que ele iria fazer.

Ele tira a sua calça e se aproxima e fica por cima de mim, meu corpo simplesmente fica paralisado, eu não sei o que fazer. Ele começa a dar beijos no meu pescoço e uma onda de enjôo me preenche, tento o empurra mas é a tentativa é inválida.

Olho pro lado e vejo os cacos de vidro no chão e uma ideia invade a minha mente, sem pensar duas vezes eu pego um caco de vidro na minha mão com força o que faz a minha mão sangra e cravo o vidro no pescoço de Carlos, retiro o vidro e sangue respinga no meu rosto mas eu não me importo e começo a cravar o vidro várias vezes no seu pescoço e o empurro para o lado, eu estou cheia de sangue. Me levanto e olho na direção dele e o vejo se engasgado com o seu próprio sangue, me aproximo ainda com o vidro e me agacho.

Mary: Vai pro inferno seu filho da puta!– digo e cravo o vidro em seu crânio e por fim ele dá seu último suspiro.

Me alevantou meio atordoada e vou em direção a sua calça no chão e pego as chaves, saio do porão onde eu estava e vou subindo as escadas devagar tomando cuidado para não fazer barulho.

Ando mais um pouco e finalmente vejo a porta da saída, a casa onde eu estou está em um silêncio absurdo, certamente a Micaela não está em casa, corro em direção a porta e corro rapidamente pra fora..

Finalmente...

Eu estou livre...
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Oii, desculpa qualquer erro de ortografia e desculpa pelo capítulo pequeno mas espero que vocês gostem.
Até a próxima, bye 👋🏻

Não se esqueçam da 🌟

Ig: @autoraliwyz

Ethan, um bebê fora do comum Onde histórias criam vida. Descubra agora