𝘁𝘄𝗲𝗻𝘁𝗶𝗲| 𝗬𝗼𝘂 𝗸𝗻𝗼𝘄 𝘁𝗵𝗮𝘁 𝗶𝘁'𝘀 𝗵𝗲𝗿 𝗼𝗿 𝗻𝗼𝘁𝗵𝗶𝗻'

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twentie| You know that it's her or nothin'
timmy's pov

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3 semanas depois.

Minha casa virou um pequeno clube para pessoas abandonadas e agora de coração partido aonde eu era o anfitrião.

Ali estavam Margot, abandona por Cat, Elle Fanning, brigada com o namorado, Selena Gomez, depois de terminar com o esquisito, Dylan, meu amigo de infância que levou um golpe pela Internet pela mulher que se apaixonou, Zendaya, que só estava lá para rir da nossa cara com o noivo, e a Florence que é uma grande fofoqueira e queria ver como eu estava lidando com as coisas.

Nada bem.

Oh meu timmyzinho... — Florence se sentou do meu lado. — Essa é a festa mais patética que eu já vi.

— Não é uma festa mais. — Suspirei. — E eu não sabia que ia ter tanta gente de coração partido neste lugar.

— Oh meu Deus... Você gostava mesmo dela né?

— Você vai me zoar se eu falar que sim, então não. — Forcei um sorriso para garota.

— Pensa pelo lado bom, vai virar música. — Florence abriu um sorriso totalmente falso, era estranho ela ser tão boa atriz quando no dia a dia não conseguia esconder o quanto me achava ridículo.

— Não queria virar esse tipo de música. — Suspirei. — É difícil sabe... Eu não imaginava que viraria tudo isso. — Talvez no início mas não agora, eu estava tão entregue a aquilo que simplesmente não vi o que acontecia. Aquilo não era uma comédia romântica ridícula em que eu era o ator principal, era a minha vida, e simplesmente não era mais tão legal assim.

— Quando eu era mais nova pensava que eu iria me apaixonar quando tivesse exatos dezoito anos e saberia exatamente o que fazer, eu iria até ele, o faria rir e ele iria elogiar o meu cabelo e adivinha? Isso não aconteceu, me apaixonei, de apaixonar mesmo, aquela coisa de tirar o fôlego e te fazer questionar o que você está fazendo ali naquela terra até aquele momento. — É, eu podia compreender o sentimento. — Pela primeira vez aos vinte um e o cara era um babaca, e jurei nunca mais dar uma chance ao amor, mas então me apaixonei denovo, aos vinte dois e a babaca fui eu...

— Linda a história mas eu ainda não entendi. — Falei para moça que me entregou um sorriso idiota.

— O amor não é algo que você pode controlar, e não é por quê ele deu errado que significa que a sua vida tem que acabar... Ela te deu um fora, acontece, mas você já existia antes dela e vai continuar existindo depois, se for amor mesmo, ela vai voltar, mas se não for, não fique se lamentando como se sua vida nunca mais fosse ter sentido denovo, é difícil mas é superavel, você não vai morrer Timothée. — Mas eu sentia como se pudesse.

Fazia parte de mim o ar tão dramático, mas eu entendia o ponto dela, não podia deixar minha vida girar em torno disso, como estava fazendo.

— Um dia você vai conhecer alguém que vai fazer tudo isso fazer sentido, eu prometo, suas batidas do coração serão sincronizadas e a moça vai tirar o teu fôlego toda vez que ela sorrir, mas antes disso, você precisa viver.

— Era a Lily essa garota, é difícil racionalizar as coisas quando você perde essa base. — Murmurei, sabendo que era ridículo, mas era o que eu sentia. A dor do coração partido, dilacerante e agonizante principalmente pois eu sabia que tinha mais que ela não queria falar. Eu sabia pelos olhos dela que a moça escondia algo. Logo de mim.

Então Florence me abraçou e eu não sabia que precisava tanto de um abraço. Eu sentia falta de cuidado.

— Obrigado. — Sussurrei seguido de um sorriso quando ela bagunçou meu cabelo.

— Eu prometo que vai melhorar e você não tem que necessariamente esquecer ela, não precisa parar de sentir mas precisa me prometer que vai focar em algo que não seja "minha doce lily dos meus sonhos, por quê você fez isso comigo o amor da sua vida."  — Ela fez uma voz engraçada que conseguiu tirar uma risada besta.

— Eu vou tentar. Eu prometo.

— Vou acreditar em você. — Ela piscou e então gritou a Margot.

— O que foi? — A loira se sentou ao nosso lado atenta. — Timothée é assunto de página de fofoca denovo?

— Engraçadinha. — Revirei os olhos.

— Eu vou fazer uma aposta com vocês. — Florence deu aquele sorriso de criança encapetada que significa: "vou aprontar." — Quem conseguir um encontro primeiro dos dois, eu faço o que me pedirem, por uma semana.

— Isso incluí parar de me perseguir na indústria? — Perguntei. Era impressionante o quanto de filmes nós dois tínhamos juntos.

— Se alguém me oferecer um papel para atuar com você na semana em específico, sim. — Ela deu os ombros.

Aquilo era interessante, de fato.

É loucura se eu falar que até que eu não acho uma ideia tão ruim? — Margot perguntou. — A gente não pode ser fiel a quem não nos quer né?

— De fato. — Dei os ombros. — Eu topo.

— Eu também.

— Sabia! — Flo sorriu. — Inclusive, chamei alguém Timothée.

E então a campainha tocou e eu como bom anfitrião atendi. E lá estava ela.

A garota dos olhos azuis e minha parceira de cena.

Charlie.

Ela podia ser um bom recomeço. Não seria fácil, mas não podia ser impossível.

𝗙𝗟𝗔𝗦𝗛𝗜𝗡𝗚 𝗟𝗜𝗚𝗛𝗧𝗦| 𝗧𝗜𝗠𝗢𝗧𝗛𝗘𝗘 𝗖𝗛𝗔𝗟𝗔𝗠𝗘𝗧Onde histórias criam vida. Descubra agora