𝗟𝗨𝗭𝗘𝗦 𝗣𝗜𝗦𝗖𝗔𝗡𝗗𝗢| ❝ Eu entrei no carro errado e ele me fez reencontrar parte de mim que estava perdida. ❞
𝗟𝗶𝗹𝘆 𝗔𝗯𝗿𝗮𝗺𝘀 é a nova aposta da indústria musical, ela apenas não imaginava que com este novo título sua vida era agora per...
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Lily Abrams é a nova aposta para indústria musical.
A moça de vinte quatro anos era doce, carismática e talentosa, seu novo ep trazia hits que estavam na mente de pessoas pelo mundo todo, ela era o momento, nas redes sociais teu nome era o principal, nas ruas as pessoas viviam a cantarolar as tuas músicas.
Aquele mundo que ela nunca imaginou participar, se abriu em um piscar de olhos e agora eu estava aqui, bêbada, em uma quinta a noite qualquer.
— Verdade. — Respondi meio sonolenta, meio acordada, diferente de Cat que saltitava o álcool causava um efeito mais calmante em mim, como um sonífero.
— Que sem graça Abrams! Eu já sei tudo sobre você. — Catherine, minha melhor amiga e produtora, reclamou cruzando os braços contra o corpo. — Mas tá, tá... Se você pudesse beijar algum famoso de Hollywood agora quem você beijaria? — Neste momento Cat já estava muito mais embriagada do que eu, ponto que já não sabia mais o que fazia direito.
— Eu mesma. — Respondi jogando as costas no sofá. — Quem nunca quis beijar uma lindeza dessa? — Respondi rindo meio abobada.
— Para de ser chata Lily! — Cat jogou uma almofada em mim me provocando. — Qual a dificuldade de falar alguém?!
— Sei lá, hollywood tá cheia de gente esnobe, ignorante e...
— Bonitas. — Cat terminou a minha fala. — Já imaginou como não deve ser a pegada da Margot? Eu fico boba só de pensar. — Catherine respondeu num riso fofo.
— Mas você já ficou com ela. — Relembrei a minha amiga que provavelmente tinha esquecido por conta da bebida. Eu tinha que fazer ela parar com esse negócio de beber.
— Verdade. — Ela deu um sorriso sacana. — E ela beija tão bem, as mãos...
— Cala boca Catherine! — Respondi colocando a mão no rosto. — Não quero saber tudo que você fez com ela.
— Então tá... — Cat suspirou. — Mas se eu pudesse repetir...
— Lalalalala. — Coloquei a mão sobre os meus ouvidos e comecei a cantarolar em uma tentativa de não escutar o que a garota falaria a seguir, eu não queria saber da ficada dela com a Margot.
As duas se conheceram em um evento em que ela me acompanhou, e bom, depois daquele dia eu não obtive mais paz, era Margot pra cá, Margot pra lá...
Eu estava quase marcando o casamento para ela.
— Bom, já que você não toma atitude nenhuma... — Ouvi a voz de Cat sair meio abafada por estar com os ouvidos tampados. — Eu faço isso por você! — E então vi ela pegar meu celular, me levantei em um pulo, não, não, não...
Apesar da visão turva observei os dedos de Cat no meu aparelho.
Eu tinha que fazer ela parar com esse negócio de beber urgentemente.
— Catherine Duarte tira a mão desse celular ou se não eu juro que... — Falei me levantando meio lesada, tropeçando nos próprios pés enquanto mordia os lábios de nervoso.
— Prontinho! — Cat sorriu com o celular em mãos como se ela tivesse acabado de conseguir um pokemon novo em pokemon go!
Que não seja nada demais, que não seja nada demais.
Pensei mesmo sentindo a dor de cabeça me atingir e meus lábios se avermelharem por conta da mordida, o que ela tinha aprontado...
Peguei meu celular com cuidado, e para minha surpresa lá estava, uma mensagem para Timothée Chalamet, o queridinho de hollywood, o ator em ascensão:
"Hey Timmy! Que tal a gente sair um dia desses?! Sei lá, fiquei sabendo que você beija bem..."
— Catherine! Eu vou te matar! — E para minha surpresa, meu celular descarregou.
Merda.
— Eu nunca mais deixo esse celular na sua mão Duarte! Nunca mais! — Falei desesperada, se ele visse essa mensagem, não, não, eu tinha que apagar antes que ele conseguisse ver.
Saí correndo pela casa da minha amiga atrás de um carregador, me desesperando a cada segundo em que se passava, se ele visse aquilo eu nunca mais sairia na rua, nunca mais.
A casa parecia maior e eu não conseguia ser muita rápida, culpa da bebida, as coisas não pareciam estar aonde eu achava, e tudo era confuso demais.
E depois de exatamente seis minutos, cronometrados pelo relógio do micro-ondas, eu achei o carregador, e assim foram mais um minuto pro celular atingir o 1% e depois mais um pequeno tempo para eu conseguir ligar e acessar o Instagram.
E depois disso minha única reação foi jogar o celular longe.
Eu NUNCA mais sairia na rua, aquilo tinha sido o fim para mim, eu nem sequer gostava dele, isso nunca tinha passado pela minha cabeça...