Cap:5 Escuro

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                               Pov Lana
Nós saímos do carro, e entramos na grande floresta, sua entrada era escura, mas após entrarmos ficou ainda mais escura,uma luz se acende, olho para o lado e meu tio Jay estava com uma lanterna acesa.

-Tem mais uma?-pergunto

-Não, mais você não vai precisar de uma, vamos ficar todos juntos.

Eu só quero uma lanterna, não estou pedindo um avião ou coisa assim, é só uma lanterna!pensando bem, eu não preciso de uma lanterna, tenho magia!meus olhos ficam verdes então começo a sussurrar um feitiço, um feitiço que produz luz,e deixa o ambiente mais claro, não tanto mais o suficiente para podermos enxergar uns 6 palmos a nossa frente.

-Pronto, agora ninguém mais precisa de lanternas.-digo com os olhos verde por um instante.

Meu tio Jay apaga sua lanterna e a guarda em sua mochila.

-Tá, vamos andar.-Jay fala

Nós começamos a andar sem rumo,andamos muito até nós termos que descansar,eu sento em um tronco caído ele parecia estar ali a mui tempo, Dailan senta ao meu lado, ele estava cansado.

-A gente vai achar ela, fica tranquila.-ele falava.

Eu queria acreditar nisso, mais não dava,a gente estava procurando a muito tempo e a floresta não e tão grande.

-Você não está acreditando em mim né?-adivinha ele.

-É, eu não estou acreditando,Dailan, a floresta nem e grande e não escutamos nada-digo a ele.

-Lana vai dar tudo certo,não pense assim,Cloe e forte.-Dailan olhava para mim.

As palavras dele fizeram efeito em mim, me senti melhor e mais confiante,e depois de seu abraço, mais segura.

-Tá, agora eu confio em você, Gancho.-Digo olhando para ele

-Obrigado, feiticeira.

Feiticeira, esse era o apelido que Dailan me deu, quando nós éramos pequenos.

-Vamos, já deu de descanso.-Meu tio Jay fala.

Nós levamos, e continuamos a andar,sem encontrar nada andamos por horas.

-Vamos para casa, amanhã procuraremos mais.-Meu tio Jay fala triste.

-Eu não vou embora, minha filha está sozinha por aí!-tia Evie fala.

Minha tia estava muito preocupada com Cloe, imagino o quanto minha mãe ficou preocupada quando eu fui sequestrada, eu era pequena, indefesa, Malévola me levou para um lugar parecido com esse, escuro de noite, mais de dia uma claridade,até hoje confesso que tenho um pouco de medo de escuro, porque me sinto como se minha avó estivesse me olhando,eu lembro de algumas coisas, lembro dos chifres de seu chapéu, da sua risada era assustadora, que ecoava todas as noites, bem eu fiquei lá uns cinco dias, tempo o suficiente para eu precisar de psicólogos e de dormir com a luz acesa por pelo menos dois meses, até hoje não consigo dormir em quartos totalmente escuros.

-Tá bom, eu te entendo, vamos levar podemos somente as crianças, e nós continuamos a procurar.-Minha mãe diz

-Ei, sou eu quem estou fazendo a luz que está clareando para vocês.-digo, tentando convencê-los- e eu não vou, minha amiga está por aí!

-A gente vai achar ela, e eu também posso fazer feitiços de luz.

-Mais vocês vão deixar a gente sozinho na casa?-pergunta Ravi.

Ravi era muito medroso, mais quando precisava ele era extremamente corajoso.

-Não! Alguém vai ficar com vocês.-diz meu pai.

-Eu posso ficar com eles.-Tia Uma propôs.

-Tá bom, vai com o carro.

-Mais como vocês vão voltar para casa?-pergunto.

-Chamamos um carro.-tio Harry fala.

-E como vocês vão explicar, o porque estão em uma floresta a 30 minutos do castelo?-digo

-Nós somos a realeza, não temos que explicar nada.-tio Harry fala feliz

Sem escolha, entro no carro dirigido por minha tia Uma, Dailan e Ravi entram também.

-Eles vão achar ela, fiquem tranquilos.-tia Uma afirma-Vocês vão fazer o que quando chegarem.-ela tentava nos distrair.

-Eu posso treinar esgrima?-perguntou Ravi

-Eu acho que sim, não vejo problema algum.

-Podemos duelar uns contra o outros?-pergunto animada.

-Se não se machucarem sim... A usem as espadas sem pontas, essas que vocês estão agora possuem pontas, vamos guardá-las quando chegarmos e pegar as de treino.

Nós possamos por vários lugares, até eu ver minha casa.

-Vamos para minha casa, pensei que iríamos para a casa da tia Evie.

-Vamos para a sua, é maior, e tem roupas de todo mundo lá, e tem um lugar de treinar esgrima né?-diz Uma

-Sim tem sim, se duvidamos tem até roupas suas de quando era adolescente tia kkkkk.-rio

-O pior é que deve ter mesmo,eu sempre dormia lá depois da barreira ser aberta, sua mãe expulsava os meninos e fazia festas do pijama com a Evie, eu,a audrey e  a Jane.

-Que legal.-falo

-É era mesmo.Chegamos.

O carro para, nós saímos dele e entramos no  castelo, nós vamos direto para a sala de treino de esgrima, pego minha espada de treino e deixo a minha com ponta.

-Ei, peguem pelo menos o capacete!

-Não precisa tia,eu luto desde que me conheço por gente.-digo

-Eu não tô falando por você, tô falando pelo Dailan kkkk.-ela fala irônica.

-É melhor tomar cuidado Gancho!

Saco minha espada virada para ele, ele saca a sua espada com seu gancho em sua outra mão , avanço e tento acerta-lo ele se defende e tenta me acertar, com um salto me livro ele avança e quase me acerta, faço o mesmo mas ele me puxa para o outro lado eu avanço para tentar acertar sua cara sem proteção, o mesmo segura minha espada com seu gancho,com um movimento rápido na perna dele quase o derrubo, pelo menos consigo livrar minha espada de seu gancho ele avança contra mim com sua espada mirando em meu pescoço eu desvio sua espada e tento derrubá-lo de novo mas só consigo o desequilibrar por um instante.

-Vamos pirata aposentado!-digo o provocando.

-Precisa disso princesa cor de rosa!

Continuo investindo contra ele, quase o acertando, até que ele cai no chão, e eu possuo minha espada mirada em seu pescoço.

-Ganhei, Gancho.-estendo minha mão a ele.

-É Dailan, ela e boa.-diz sua mãe.

-Eu não vou lutar com ela não!-diz Ravi.

-Tá bom, vocês querem comer alguma coisa?já avisei a mãe de vocês que estamos no castelo, elas disseram que daqui a umas duas horas vão estar aqui.

-É eu estou com fome.-diz Dailan.

-Eu também.-falo

-Bem, eu também estou com fome, que horas são?

-são 07:53, vamos para a cozinha procurar alguma coisa para comermos.

-Essas horas já não temos mais conselheiros, graças a Deus.

-Você não gosta nadinha disso tudo né?pergunta Uma

-Você fala do castelo, dos cozinheiros e motoristas?

-Sim.

-Eh, eu não gosto de nada disso, eu queria estar na ilha agora.

                           CONTINUA...

                           

decendentes dos decendentes Onde histórias criam vida. Descubra agora