Capítulo vinte e cinco: Korea.II

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LALISA MANOBAL

Fomos guiadas por  Lee e Jang até a sede oficial de sua força tarefa. Era um edifício grande e bonito, chegava a humilhar o prédio onde eu trabalhava em Nova York. O andar onde eles trabalham, tinham apenas cinco salas fechadas, e no centro delas, o espaço geral onde havia uma tela e e uma mesa que, na verdade era um computador à toque.
Tecnologia de ponta. Poderia levar isso para o FBI sem problemas.

Ao chegarmos, encontramos apenas mais um policial ali, aparentemente procurando alguns dados.

— Encontrou algo, Choi? — Jang questionou assim que entramos.

— Nada ainda, Kiyong, mas Kono está no prédio, procurando mais pistas, e Cheon está procurando alguma pista sobre o quadro roubado — Choi respondeu, só então levantando o olhar, e nos encarando.

— Essas são, as agentes que estavam cuidando no caso da pintura roubada em Nova York — Lee nos apresentou.

— Eu sou a agente Lalisa Manobal, departamento de crimes do colarinho branco, e essa é Jennie Kim, nossa consultora — estiquei minha mão em um cumprimento ao policial.

— Choi Ho Kelly, sejam bem vindas a Korea — ele disse com um sorriso gentil.

Franzi o cenho ao vê-lo encarar Jennie por alguns momentos, antes de a cumprimentar. E, ainda mais confusa ao ver ela tão retraída. Isso era novo.

Jennie era bem tagarela. Principalmente quando se tratava de obras de arte. Sendo que ela foi a primeira a roubar essa em questão.

— O quê exatamente aconteceu? — perguntei, tentando entender o caso.

— Fomos chamados para um caso de tentativa de homicídio. — jang começou — Um suspeito atirou em um turista, levando apenas a bagagem de mão. Enquanto vocês estavam no vôo para cá, descobrimos que o nosso suspeito, é o mesmo cara que vocês querem. Ele colocou a pintura dentro da bagagem de mão de outro passageiro, provavelmente sabia que seria revistado ao descer.

Foi liberado e então seguiu para o hotel da vítima, roubou a bagagem de mão com a pintura, e atirou na vítima de uma distância próxima.

Engoli em seco, uma tentativa de homicídio, por causa de uma pintura. Mas, em segundos, deixei a minha expressão fria no rosto. Para ser boa nesse trabalho, eu não podia deixar minhas emoções me controlarem. Eu tinha que usar a razão. Mas, deixei o sentimento de cuidado ficar, olhando rapidamente para Jennie, sabendo muito bem, o que causava nela ouvir sobre homicídios e tiros à queima-roupa.

— Está bem? — perguntei em um tom baixo, tocando levemente em seu braço, e ela apenas assentiu devagar, então voltei meu olhar aos três policiais, ainda séria — O quê vocês tem até agora?

— Não muito — Choi respondeu — Apenas sabemos, que, esse suspeito, é o Tyler Green, um contrabandista belgo, indiciado por inúmeros crimes. Ele estava em um vôo, quando a Interpol emitiu um alerta, que, descobrimos, veio da sua equipe, agente Manobal, que dizia que ele estava contrabandeado uma arte roubada. Mas, quando chegou aqui, não havia nada — explicou, me fazendo bufar irritada.

— E, menos de meia hora depois, Tyler vai até o hotel da vítima, que esteve no mesmo vão que ele, rouba a mala de mão, a mesma que ele teve acesso todo o vôo, e atira em Wallace, nossa vítima. Ele deve ter colocado a obra na mala da vítima, sabendo que seria revistado — Lee termina de explicar, nos encarando — Afinal de contas, o que ele roubou?

— Vaso de Lírios, de Van Gogh — respondi, já vendo Choi digitar algumas coisas, e logo a foto da pintura estar na tela — Atualmente, vale 55 milhões de dólares.

ʙᴇᴛᴡᴇᴇɴ ʟᴀᴡ ᴀɴᴅ ʟᴏᴠᴇ - ᴊᴇɴʟɪsᴀ Onde histórias criam vida. Descubra agora