Capítulo dezessete: I'm a hostage

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JENNIE KIM

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JENNIE KIM

Me remexi na cama, sem conseguir dormir, não que isso fosse uma novidade, eu já não dormia bem há dias, acredito que dormia melhor quando estava presa, do que nesses últimos dias

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Me remexi na cama, sem conseguir dormir, não que isso fosse uma novidade, eu já não dormia bem há dias, acredito que dormia melhor quando estava presa, do que nesses últimos dias.

Eu estava confusa, toda minha vida se passava em meus olhos, minha infância, adolescência, tudo que aconteceu para que eu me tornasse uma criminosa, meus irmãos. E eu não sabia o que fazer, não sabia se queria fazer o politicamente correto e dizer a Lalis que Wheein estava por trás dos crimes que levaram Arlon a cadeia, e que eu a visitei, ou se eu guardava segredo. Tudo era tão confuso.

Me levantei da cama quando o relógio marcou 5:30am, fazendo a mesma rotina de levar Love para passear, voltando, tomando banho, me trocando e invadindo a casa de Lalisa.

— Ela já foi — Chiquita avisou assim que entrei e deixei um suspiro escapar dos meus lábios.

— Ok, acho que vou tomar café em alguma lanchonete, até mais — respondi, sem dar tempo para ela responder e saindo dali.

É claro, além de toda minha própria confusão, ainda tenho Lalisa me evitando desde que nos beijamoa no quintal. Ela não toca no assunto e só me dirige a palavra se for extremamente necessário, e três semanas já se passaram disso. Eu estava louca, em que universo alternativo Lalisa sentiria algo por mim? Em nenhum! Quanto mais na vida real.

Peguei um táxi até o trabalho, desistindo da passada em alguma lanchonete, nem fome ando tendo esses dias. E pra completar, escolhi a calça errada, que fica incomodando onde minha tornozeleira está, vontade de arrancar esse treco fora. Cheguei no prédio do FBI, e subi até meu andar, indo para o escritório da Manobal como se estivesse indo para a morte.

E lá estava ela, concentrada em papeís do mesmo caso que estamos tentando investigar há semanas, com Roseanne e Irene. Bati duas vezes na porta, mesmo que estivesse aberta, só para avisar minha entrada.

— Ótimo, está aqui, tome — a Tailandesa me estendeu alguns papeis, que peguei com o cenho franzido — Funcionários dos bancos, reduzimos a todos que tem passagem pela polícia, vê se algum nome você conhece, ah e também tem nomes de funcionários de empresas que tem contato direto com o banco, como transportadores e empresas de limpeza tercerizadas.

ʙᴇᴛᴡᴇᴇɴ ʟᴀᴡ ᴀɴᴅ ʟᴏᴠᴇ - ᴊᴇɴʟɪsᴀ Onde histórias criam vida. Descubra agora