Capítulo 11

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• Oi gente estou meio insegura com esse capítulo, então por favor comentem 🥺

“ O ser humano é capaz de qualquer coisa, é o animal mais cruel simplesmente por achar que é ‘diferente’, a cada dia me arrependo mais de pertencer a essa espécie!”

“ O ser humano é capaz de qualquer coisa, é o animal mais cruel simplesmente por achar que é ‘diferente’, a cada dia me arrependo mais de pertencer a essa espécie!”

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Ele faz um sinal de silêncio quando abro a boca na intenção de gritar.

— É melhor não fazer isso— sugere.

— O que está fazendo aqui? O que quer?— sorri sedutor.

— No momento era só te observar, mas ficou meio estranho quando começou a se contorcer— franzo a testa.

— Só por isso, então não é estranho ficar me vigiando enquanto durmo?— inclina a cabeça levemente para o lado enquanto caminha até mim.— Você andou me tocando?!— nega.

— Quando eu fizer isso será com você acordada e sem uma câmera nos vigiando— olha para um canto no teto e acompanho seu olhar vendo a luz vermelha piscar.— Mesmo que não estejam vendo não vou arriscar que tenham o prazer de te ver gozar— engulo em seco.

— Sabe quem fez isso?— ele se aproxima mais e eu começo a inclinar a cabeça para conseguir ver seu rosto.

— Não, mas quando descobri...— suspira.— Nem queira imaginar o que vai acontecer.

— Obrigada por ter me ajudado, e por isso— ergo o urso que ainda está em minha mão.

— Como sabe que foi eu?

— Quem mais seria? Ninguém me chama por aquele apelido ridículo além de você— ele sorri.

— Não gosta dele?

— Eu odeio ele, me dá asco!

— Por que?— dou de ombro.

— Não sei, mas tenho nojo dele— ele franze a testa.

— Deve haver um motivo, não é possível sentir nojo de algo sem nenhum motivo— encaro meu pé engessado que está descoberto buscando em minhas memórias algum motivo, mas não há, não que eu me lembre.

Na verdade eu amava esse apelido, odiava quando papai me chamava pelo nome que só dizia quando estava bravo. Mas... depois que ele morreu eu passei a odiar, sentia náuseas somente de ouvir.

Talvez me pareça errado, íntimo demais, acho que se é algo que me conectava a pessoa que eu mais amava na vida então ninguém tem o direito de usar. Eu não lhe dei essa liberdade, ele está tentando impor isso e me incomoda muito.

Eu continuo revirando as gavetas de minha memória sem me dar conta de que está perto demais, apenas quando sinto sua mão quente tocar o meu pé eu volto minha atenção para ele. Mexo meus dedos desconfortável querendo encolher a perna mas o gesso não deixa.

Cruel +18Onde histórias criam vida. Descubra agora