Capítulo 22

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Esse capítulo ia ser mais longo mas resolvi dividir ele em duas partes. Estou querendo postar a segunda mais cedo mas se não comentarem e votarem vou esperar até domingo que vem. ENTÃO COMENTEM E VOTEM PORRA!

"Pesadelo sem fim, será que estou condenada a isso? Sofrimento eterno?"

O silêncio é estranho entre nós, sempre que estamos juntos há sempre algum barulho seja uma conversa, gemidos ou ruídos de outro tipo e não apenas o barulho do motor

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O silêncio é estranho entre nós, sempre que estamos juntos há sempre algum barulho seja uma conversa, gemidos ou ruídos de outro tipo e não apenas o barulho do motor.

— Então seus homens ficam indo e voltando de Nova York?

— Não, temos um Q.G na cidade— franzo o cenho.

—Então por que está me levando para lá?— ele morde o lábio sem resposta. —Está me sequestrando?— sorri dando de ombros.

-— Talvez... se está vindo de livre e espontânea vontade não é um sequestro.

— Se está me levando para um lugar diferente do que disse e não vai me levar de volta é um sequestro— suspira.

— Minha mãe me obrigou a te sequestrar, vamos fazer uma pequena reunião de família na fazenda do meu pai...

— Fazenda? Não estou afim de ver vacas— ele gargalha baixo.

— Não temos vacas.

— Então ovelhas...?

— Não temos ovelhas— comprimo os lábios com força.

— Então o que tem na sua fazenda?

— Ferramentas de tortura, prisioneiros, armadilhas e materiais de treinamento e várias outras coisas chatas.

— Então vou conhecer o lugar que te tornou um assassino cruel?

— Não, assassinos como eu são mandados para a Itália ou Grécia para serem treinados. Lugares como essa fazenda é apenas para um treinamento mais superficial, tipo o seu.

— Então serei treinada lá?

— Só esse final de semana, e é um talvez. Não quero que te vejam tentar me derrubar e fracassar— ergo a sobrancelha.

— Não tenha tanta certeza de que vou sempre fracassar, pode ser surpreendido— ele ri de minha afirmação.

— A única forma de você conseguir me derrubar é conseguindo o quádruplo de sua força e o triplo do seu tamanho, e ainda sim não seria tão fácil.

— Convencido— balança a sobrancelha sem dizer nada.

Apoio a testa contra o vidro vendo o branco da neve se misturar com o escuro dos galhos secos das árvores, que tédio.

— Então você já esteve na Grécia e Itália?— concorda.

— Minha família é de lá— interessante.

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