Capítulo 21

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• Já comentou ou vou ter que descobrir onde você mora? Eu te acho em.🤨

"Bolas de neve se transformam em avalanches, e sinto que minha vida está se transformando nisso e vai me sufocar!"

"Bolas de neve se transformam em avalanches, e sinto que minha vida está se transformando nisso e vai me sufocar!"

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O suor que escorre pelas minhas costas me arrepia e faz cócegas. Estou exausta, me sento no chão apoiando a testa sobre o joelho respirando com um pouco de dificuldade, a faca pendurada entre meus dedos e meus cabelos grudando em meu rosto.

— Cansada?— pergunta com um sorriso segurando o braço.

Estamos treinando a quase uma semana, e essa foi a primeira vez que o acertei, mas o corte é superficial então não ficará cicatriz.

— O que você acha?— ele segura meu braço e me puxa para ficar de pé apoiando meu corpo contra o seu.

— Acho que está cada vez melhor— franzo a testa em discordância.

— Cada vez melhor?! Eu nem consigo te mover do lugar e você não usa nem um pingo de força!

— É difícil mover um cara como eu, e você conseguiu me cortar, isso é um avanço— suspiro fundo me apoiando mais contra ele, estou cansada, ontem fiquei de plantão e hoje quase o dia todo na faculdade, preciso dormir.

— Foi só um arranhão— arqueia a sobrancelha loira.

— É claro, queria decepar meu braço com uma faquinha? Na próxima eu trago um machado, ou uma foice— reviro meus olhos dramaticamente.— Mas uma coisa é certa, eu não sou um bom professor, e tenho muita vantagem física sobre você.

— Então...

— Conheço alguém que pode ser uma professora melhor, vocês tem quase a mesma altura e o mesmo peso, vão dar mais certo.

— E quem seria?

— O nome dela é Wendy Arrara, ela trabalha comigo, é muito boa de briga, e costuma ensinar melhor que eu— mordo o lábio.

— Não confio em quem não conheço.

— Então não confia em mim?— nego.

— Não, eu não te conheço, ainda é um estranho pra mim— ele me aperta mais.

— Se não fosse confiável suas encrencas seriam ainda maiores...

— Você pode estar tentando ganhar minha confiança para outras intenções— ele nega.

— Não estou fazendo isso, acredite, não é nada além do que eu tenha deixado claro— concordo lentamente colocando minha testa contra seu peito.

— Acho que já está bom por hoje, estou exausta— franze levemente as sobrancelhas parecendo querer dizer algo mas se cala assentindo.

Ele me solta devagar e eu começo a caminhar até o banheiro mas paro na porta percebendo que ele continua ali.

— O que foi?— dá de ombros se sentando na poltrona relaxado.

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