Capítulo 23

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Porra gente, vocês não comentam e nem votam, assim fica difícil ficar animada para escrever!

"Não existe um lugar seguro quando gente poderosa quer sua cabeça, e ao que parece, a minha está valendo ouro!"

"Não existe um lugar seguro quando gente poderosa quer sua cabeça, e ao que parece, a minha está valendo ouro!"

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Acordo assustada olhando atenta o que se encontra em meu campo de visão. Me sinto atordoada, minha cabeça pulsa, não me lembro de muita coisa mas a sensação de desespero ainda se mantém em mim.

Quando me movo sinto algo que envolve minha cintura me apertar e eu me viro assustada batendo meu rosto contra seu peito firme.

— Bom dia raposinha— ergo o rosto vendo que ele está desperto, seu olhar é tão calmo que nem parece ser ele.— Ia perguntar se dormiu bem, mas pelo que vi ontem com certeza não.

— O que aconteceu?

— Não se lembra?

— Não muito... só do medo, da sensação de não conseguir respirar, da dor— ele aperta seus dois braços em minha volta suspirando.

— Você teve um pesadelo, eu ouvi alguns murmúrios, me levantei e conforme chegava perto da sua porta o barulho ficava mais alto...

— Como conseguiu entrar?

— Bom, se a porta não é de aço, um bom chute a faz abrir— franzo o cenho.— Eu entrei a tempo de te impedir de cair da janela, não estava conseguindo respirar e estava tão fria que parecia estar morta. Acho que... eu não devia ter deixado ele ver seu futuro, sabia que isso ia mexer como você.

— Não acho que seja por isso... nunca se sabe quando e o que causa meus pesadelos, talvez não seja por isso— falo devagar ainda meio sonolenta.

Meu olhar cai e se prende ao seu peito, há uma cicatriz enorme no centro de sua caixa torácica que começa perto de seu estômago e vai até seu peito, parece ter sido feito com uma faca, a tatuagem agora parece ter sido feita apenas para esconde-la.

Eu a toco com a ponta dos dedos o sentido ficar um pouco tenso mas não me impede de continuar tocando.

— Como a conseguiu?— pergunto voltando a encara-lo.

— Foi durante um treino, tinha uns treze anos, estávamos usando espadas.

— Por que treinar com espadas?

— Devemos aprender a usar qualquer coisa como arma, e que garoto não quer usar uma espada?— ele se vira ficando de barriga pra cima.— Foi um acidente, nós roubamos duas espadas que ficavam presas na parede, achávamos que eram falsas mas elas tinham fio, muito afiadas. Eu me distrai e meu primo enfiou e puxou pra cima. Ela me cortou como se minha pele fosse uma cortina.

— Como sobreviveu?

— Foi só a ponta, cortou só até a segunda camada da pele, o sangramento foi mais grave que o corte em si. Sabe qual foi a pior parte?

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