Capítulo 30

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"A vida as vezes é cruel demais com quem não merece."


Abro os olhos a tempo de ver sua silhueta passando pela porta do quarto usando nada além de uma calça de pijama o que quer dizer que ele não vai sair hoje, pelo menos não pela manhã

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Abro os olhos a tempo de ver sua silhueta passando pela porta do quarto usando nada além de uma calça de pijama o que quer dizer que ele não vai sair hoje, pelo menos não pela manhã.

Estico o corpo sobre a cama espreguiçando-me antes de criar coragem para levantar e ir tomar um banho. Meus dias nessa casa tem se tornando cada vez mais entediantes principalmente agora que ele passa alguns dias fora e quase sempre que volta está com alguns machucados e coberto de sangue.

Não pergunto o que faz apenas se deu certo e se foi muito difícil e faço questão de avisá-lo que não quero detalhes, não gosto desse tipo de violência.

Assim que desço o último degrau vou em direção ao escritório vendo a porta aberta. Ele está sentado atrás da mesa mechendo no computador e essa é uma oportunidade perfeita para descobrir a senha, não acho que ele esconderia se eu pedisse já que acredito que a senha de desbloquear seja diferente da que dá acesso aos arquivos , e não tenho interesse de mexer neles.

Ele não me encara conforme me aproximo e muito menos quando para ao seu lado mas sei que sabe que estou aqui, será que está me ignorando? Mas por que?
Quando abro a boca para questiona-lo seu braço circunda rapidamente minha cintura me puxando para seu colo, caio sentada sobre suas pernas e recebida com um beijo quente enquanto usa o outro braço para me prender completamente contra ele.

— Pensei que estava me ignorando.

— Eu jamais iria te ignorar — esclarece segurando o mouse, apoio a cabeça contra seu peito olhando para a tela. Vários documentos e fotos de pessoas que parecem ser bem importantes rolam no monitor.

— O que é isso?

— Meus novos alvos, vou elimina-los em três dias — aproximo meu rosto da tela reconhecendo a pessoa nela.

— O governador?!— encaro seu rosto sereno chocada.

— Sim, o governador. Se quisermos podemos derrubar um país facilmente sem ninguém perceber.

— Então ainda bem que não querem.

— É, até porque o governo é a nossa maior fonte de renda — franzo a testa confusa.— Políticos desembolsam milhões para eliminar outros políticos, o governo contrata assassinos para eliminar aqueles que sabem demais, somos uma forma de controle em massa por baixo dos panos.

— Desde quando fazem isso?

— Desde que surgimos, fomos intermediadores da queda de um dos maiores impérios que o mundo já viu, tivemos que mudar nosso sobrenome várias vezes ao sermos descobertos já que sempre estamos vulneráveis a falhas.

— Então é por isso que você usa um sobrenome diferente, foi o primeiro que usaram?— assente.— Isso é confuso — ele se levanta ainda me mantendo em seu colo.— O que vai fazer?

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