Capítulo 13

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"Puta que pariu, os problemas nunca somem!"

— Quem é você porra?!— ele permanece em silêncio, parece não ter medo pelo contrário, não dá para ver seu rosto mas com toda certeza está sorrindo

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— Quem é você porra?!— ele permanece em silêncio, parece não ter medo pelo contrário, não dá para ver seu rosto mas com toda certeza está sorrindo. Eu destravo a arma e só então ele se move apenas retirando a perna de cima da outra.

— Puxe logo, não disse que iria me matar e pendurar no mastro da bandeira?— serro a mandíbula me dando conta de quem é.

— Seu filho da puta!

— Ou, não mete a mãe no meio!— aponta o dedo e sei que sorri ainda mais, prestando atenção agora consigo reconhecer a voz.

— Então foi você quem me derrubou da moto, Asher?— sorrio minimamente, mesmo a voz saindo abafada do capacete é impossível não reconhecer.

— Quem mandou ser besta, se tivesse ficado na sua não teria caído— aperto a arma ainda mais firme.

— Me dê um motivo para não explodir sua cabeça?— ergue os ombros.

— Não tenho, apenas atire, te garanto que se eu morrer terão mais cem ou talvez mil vindo atrás de você para arrancar a sua pele— tem tantos assim? O que ele é afinal?

— Acha que me assusta?

— Lúcio, cadê você?— desvio o olhar dele e encaro a porta ao ouvir a voz de minha irmã, o que essa chata está fazendo aqui?

Assim que volto minha atenção para ele o vejo correr na minha direção, não tenho reação ao ver aquele homem imenso vindo pra cima, tudo o que faço é puxar o gatilho antes de sentir o choque do seu corpo contra o meu me arremessando contra a parede.

— Você é lerdo!— resmunga agarrando meu moletom enquanto tento me levantar e me prensando contra a parede.— Seria tão fácil te matar!— com dificuldade tiro um canivete do bolso e enfio em suas costelas o fazendo me soltar.

— Quem é lerda agora?— provoco enquanto ele se contorce de dor, no chão eu vejo a arma caída debaixo da mesa, me arrasto rápido até ela mas ele segura meus pés e me puxa para trás me afastando dela.

— Ainda é você!— responde com a voz rouca enquanto se abaixa para alcança-la mas me jogo sobre ele o impedindo de pega-la.

Eu praticamente monto em suas costas como se fosse um touro bravo e prendo seu pescoço em uma chave de braço o sufocando. Ele agarra o capuz da minha blusa e se curva o puxando e me jogando no chão.

Caio de costas batendo com tudo na cerâmica fria, ele se abaixa e arma um soco na direção do meu rosto mas o seguro, o mantenho longe mas não sei por quanto tempo, o cara é muito forte.

— Amostradinho em...?— sorri tenebrosamente, consigo ver seus dentes junto com seus olhos que são quase amarelos, muito parecidos com os da Lara, mas, os dela transmitem doçura e sensualidade enquanto os dele transmitem uma sede de sangue e voracidade que arrepiam a espinha.— Eu gosto assim.

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