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😈(Esse livro é um Dark Romance)😈
Assolada por memórias nebulosas e um passado traumático, Lara tenta construir uma vida normal em meio a agitação urbana. Mas sua frágil rotina é abalada quando um misterioso invasor mascarado, com um pas...
"Você me quer? Estou caminhando pelo corredor Você gostou? O quarto é a minha passarela Me dê um tapa Estou presa à porta Beijos, mordidas, preliminares."
~ Haunted - Beyoncé ~
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Acordo pela primeira vez desde que estou aqui com a cama vazia, acho que já faz um mês que estamos dormindo juntos e nunca tive noites tão boas de sono como estou tendo, ele me trás uma sensação de segurança e um conforto que me permite dormir profundamente sem nenhum medo.
Desço as escadas devagar ainda com um pouco de sono direto para a cozinha onde Débora está terminando de arrumar a mesa com uma fartura exagerada, espero que depois que terminamos o que sobra seja reaproveitado ou doado pois seria um tremendo desperdício.
— Oi— a cumprimento a fazendo se virar rapidamente já que estava de costas para mim.
— Bom dia Sra. Lara — a forma formal como se dirige a mim me incomoda.
— Sem o senhora por favor — peço.— Não quero que me veja como patroa ou algo do tipo — começo a me aproximar devagar.— Sabe onde o Hermes está?
— Recebeu uma missão hoje bem cedo e não quis te acordar — sento me servindo um copo de suco de laranja.
— O conhece a muito tempo?
— Sim, eu o vi nascer — caramba, ela não parece ser tão velha. Débora é uma mulher alta de cabelos escuros e pele branca, aparenta ter no máximo uns trinta e cinco, não mais que isso.
— Como ele era quando mais novo?— não tive muito tempo com Eleni então há muitas perguntas sem respostas em minha mente.
— Explosivo — declara terminando de colocar a calda de chocolate sobre o bolo de cenoura.— E muito focado, quando cismava com algo nada tirava isso da cabeça.
— Ou seja, o mesmo que agora — sorri pequeno.
— É, ele quase não mudou só ficou mais... quieto e... violento, não de um jeito que qualquer coisa ele mata, mas sim em questão de se sentir satisfeito com a violência — ela se senta em minha frente.— Eleni sempre teve medo de que quando ele fosse mandado para longe ele se tornasse incontrolável , que seus traços agressivos e sanguinários fossem se agravar, mas depois que voltou estava até mais tranquilo o que foi uma surpresa e tanto.
— Ele me disse que perdeu uma pessoa importante, quem foi?— ela suspira.
— Olha... se ele não disse quem era não deve ser eu a fazer isso... e é um assunto meio complicado, só de lembrar é desconfortável...
