Capítulo 26

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Comentem porque esse capítulo me deu até dor de cabeça!😩

"E quando seus olhos pararam de brilhar, senti meu coração parar no peito, e... eu não quero ter que fecha-los!"

O pedido dele é meio confuso, sempre que queria falar comigo nunca me avisava por telefone sempre aparecia do nada, e sua voz

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O pedido dele é meio confuso, sempre que queria falar comigo nunca me avisava por telefone sempre aparecia do nada, e sua voz... está diferente.

Passo pela porta emperrada a fechando logo atrás de mim, passo pelo jardim abandonado e cheio de mato chegando a rua no local combinado mas não há ninguém.

Olho em volta e a única coisa que vejo é um carro popular preto estacionado a alguns metros, assim que o olho seus faróis piscam duas vezes indicando que é ele.

Quando entro fechando a porta ele se inclina para me beijar mas eu o veto com a mão de forma tão automática que só percebo depois que o faço, por que fiz isso?

— O que aconteceu com você?— pergunto de queixo caído, ele está tão... desleixado, seus cabelos estão longos demais, a barba loira grande demais, muito pálido e magro, a onde está aquele homem na qual eu era apaixonada por sua beleza?

— Só... andei meio... preocupado com outras coisas que me tiraram o sono.

— E o que seria?

— Como conseguir te manter viva, não parece ser uma tarefa fácil — liga o carro e começa a dirigir.

*****

Nós entramos em uma lanchonete lotada e por sorte conseguimos uma mesa nos fundos, ele olha em volta o tempo todo parecendo desconfiado até da própria sombra.

— O que está acontecendo? Sobre o que queria conversar?— o questiono enquanto ele faz um pedido para a garçonete.

Ele me encara e estica um caixinha preta olhando para os lados.

— Pegue rápido — murmura ainda sem me olhar e eu a pego, mas ao tentar guarda-la na bolsa me veta.— Na bolsa não, guarde no sutiã ou na calcinha onde não possam pegar com tanta facilidade — franzo a testa guardando-a no bojo do sutiã.

— Eu...— parece não conseguir encontrar as palavras certas.— Eu sei que pode parecer estranho tudo isso, mas descobri coisas que não devem mais permanecer escondidas.

— Diga logo!— mando impaciente.

— Eu descobri coisas sobre meu pai, sobre seu stalker e... sobre seus pais — a última afirmação me deixa ainda mais curiosa.— Quem foi o responsável pela morte deles... e o que eles faziam — estica a mão e segura a minha sobre a mesa.— Eu sei que isso será difícil para você ter que lidar com isso...

— Eu tinha feito um acordo com o Otávio mas tenho certeza de que aquele idiota me passou para trás, mas não entreguei tudo o que descobri apenas um pequeno gostinho, tudo o que encontrei estão nesses quatro pendrives dentro dessa caixinha, e quero que os guarde como se sua vida dependesse disso porque depende caso eu... caso eu morra.

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