Capítulo 27

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Espera, se o livro é tão bom então por que não comentam e nem votam?🤨

"Todos nós temos algum tipo de dor, dos temos feridas abertas que sempre doem e nunca cicatrizam, se lamentar e remoer isso só causa ainda mais dor!"

Uma luz fraca clareia meu rosto despertando-me quase que instantaneamente, me sento devagar na cama e após esfregar os olhos abraço meus joelhos apoiando o queixo sobre eles

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Uma luz fraca clareia meu rosto despertando-me quase que instantaneamente, me sento devagar na cama e após esfregar os olhos abraço meus joelhos apoiando o queixo sobre eles.
Meus olhos percorrem preguiçosamente todo o ambiente.

As paredes do quarto são todas brancas com detalhes em azul claro, o carpete de um marrom bem claro e peludo, não há nada nele além de uma penteadeira feita de uma madeira escura e cheia de adornos belicismo acompanhada de um banquinho igual a ela e um criado mudo ao lado da cama.

Aos poucos começo a perceber que não estou em casa e que nunca estive nesse quarto me levantando de pressa. Vou até a porta e espio por ela não vendo nada além de um corredor cinzento tão longo que não consigo ver seu fim.

Caminho a passos curtos tentando não fazer barulho o que não é difícil já que o carpete marrom absorve qualquer ruído que possa produzir.

Logo no final o corredor vira para a direita acabando em uma escada cinza parecendo mármore mas quando meu pé descalço pisa nela a sinto áspera, acredito que seja anti-derrapante.

Assim que começo a descer os degraus vejo a porta da frente e uma vontade enorme de sair correndo me acomete, eu não faço ideia de onde estou e o pouco que me lembro antes de apagar é do rosto de minha irmã e... os olhos sem vida de Lúcio. Ele está morto!
Sei que não foi minha culpa mas... eu sinto que foi.

Olho por todo o hall mas não encontro ninguém, nem um ruído sequer, nenhum sinal de vida.

Vou até a porta enorme de madeira escura e lapidada em vários desenhos que parecem rosas e folhas, belíssima. Seguro a maçaneta e giro mas não abre, giro de novo e de novo mas não abre só paro quando sinto alguém parar atrás de mim e só tenho certeza porque ela projeta uma sombra monstruosa sobre mim.

Permaneço estática e a pessoa também deixando uma tensão enorme no ambiente. Sua mão ameaça me tocar mas por extinto eu seguro torcendo-a e tentando jogar por cima do ombro falhando miseravelmente.

Tento dar uma rasteira antes de sair correndo mas a pessoa simplesmente ergue o pé me fazendo chutar o vento, não consigo ir muito longe, braços longos alcançam minha cintura e me prendem com força tirando-me do chão. Eu esperneio gritando e tentando alcançar seu rosto para arranhar mas a risada que corta o ar me faz parar.

— É, você está aprendendo muito bem— viro o rosto encontrando seus olhos amarelos e sorriso grande. Suspiro aliviada antes de ter uma crise de choro.

Seu sorriso desaparece e meus pés tocam o chão por segundos para que seu braço segure a parte de trás dos meus joelhos me deixando mais confortável.

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