Capítulo 38

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* Cadê o comentário? Eu me esforço para escrever mas parece que apenas as paredes da minha casa leem!

"Dizem que a vingança é um prato que se como frio, mas discordo. Como pode ser frio quando está banhando em sangue quente e fresco?"

Depois de tantos meses imaginando como acabar com a raça desse velho, estou indeciso do que fazer primeiro, não sei se arranco uma orelha ou um dedo ou já vou direto para coisas mais pesadas e dolorosas

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Depois de tantos meses imaginando como acabar com a raça desse velho, estou indeciso do que fazer primeiro, não sei se arranco uma orelha ou um dedo ou já vou direto para coisas mais pesadas e dolorosas. De qualquer forma vou acabar com ele.

— Me diga, está afim de derramar sangue mais uma vez?— pergunto para o garoto escorado na parede, seu olhar estava perdido até eu proferir as palavras. A única vez que ele matou alguém foi seu próprio pai, Marlon disse que não queria mais matar, que estava satisfeito com apenas o monstro que o fez, mas ele está estranho desde que soube que pegamos o Leandro.

— Eu já disse que não sou assim— diz em um murmuro mórbido.— Aquilo foi... mais um desabafo— dou de ombros.

— Você quem sabe, só achei que estivesse afim de faze-lo pagar pelo que fez com as garotas— ele parece ficar pensativo.— A final acho que o filho dele não ia fazer tudo aquilo sem ter recebido ordens.

— O mesmo filho que o mandou com um laço de presente? Eu não teria tanta certeza.

— De qualquer forma, acredito tem motivos suficiente para querer arrancar alguns pedaços— digo começando a caminhar em direção a sala onde estamos mantendo nosso hóspede.— Se quiser se juntar a nós fique a vontade— acho que é melhor assim, pela forma como ele lidou com seu pai ficou claro que ele ainda não tem nenhum controle, ainda há muito o que aprender e eu quero que o Leandro ainda viva mais um tempo. Tenho planos para ele.

O rosto do homem preso a cadeira de ferro se levanta assim que ouve meus passos, seus olhos azuis tão serenos nem parecem os mesmos que encontrei aquela noite, estavam irados e assustados ao mesmo tempo.

A raiva começa a crescer no meu peito no mesmo instante, se eu o tivesse emboscado naquela festa teria evitado tanta coisa, entretanto se tivesse feito isso talvez não teria conseguido salvar Lara e ela teria sido abusada e morta por aqueles policiais, ou quem sabe nem teria ido parar naquele lugar, são vários e si, mas não são relevantes já que estão no passado, não pode ser mudado.

Eu caminho a passos lentos tão pesados que ecoam no ambiente fechado com os braços para trás escondendo as mãos como se carregasse algo que não quero que ele veja e uma expressão inelegível, isso causa um tremor no seu corpo velho, imagino que a experiência de ter um homem como eu se aproximando dessa maneira e nessa situação é de causar pânico as pessoas normais, e é exatamente o que quero.

— Acho que não terei uma morte rápida não é?— sua pergunta é apenas uma tentava falha de manter a calma e não parecer nervoso.

Não respondo, continuo o encarando fixamente minha mandíbula trincada quase quebrando os dentes, há tantas formas de se torturar um homem, infinitas, mas tudo o que desejo é destruí-lo, amarrar cada membro em um carro e correr com eles o desmembrando, ou até mesmo pegar aquele maldito facão e acerta-lo até que não passe de carde passando por um moedor, mas não posso mata-lo, ainda não.

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