CAPÍTULO 18 : EPÍLOGO

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1979

O REINO DE TERROR DE VOCÊ-SABE-QUEM CONTINUA; Azkaban é violada, quatro presos escapam, incluindo a notória assassina Bellatrix Black

Nas primeiras horas da manhã de 12 de agosto, membros mascarados não identificados do famoso culto conhecido como Comensais da Morte lançaram um ataque a Azkaban. Relatos afirmam que Você-Sabe-Quem era-

Severus dobrou O Profeta Diário e colocou-o virado para baixo na mesa quando ouviu Sirius tropeçar escada abaixo do apartamento deles. Sirius tinha estado lá na noite passada; ainda apenas um estagiário e ele teve que lutar ao lado de Aurores experientes, tentando desesperadamente manter a calma enquanto era cercado por Comensais da Morte e prisioneiros, com Dementadores voando acima de suas cabeças, pegando aqueles que se afastavam demais de um Patrono, como abutres.

Pelo que Severus havia entendido de seus soluços bêbados quando chegou em casa, dois aurores tinham se perdido. Deve ter sido terrível. Sirius nunca bebia tanto, a menos que fosse ruim. Ele não precisava ver o artigo, não precisava ser lembrado disso tão cedo pela manhã.

"Bom dia," Sirius resmungou e se inclinou para beijá-lo. Severus se afastou um pouco com o cheiro de álcool em seu hálito.

"O quê? Nada de beijos?" Sirius perguntou.

Severus bufou. "Gay."

"Bobagem, somos apenas dois homens héteros trocando beijos héteros, agora venha aqui."

"Ack, Sirius-!" Antes que Severus pudesse se esquivar, Sirius conseguiu dar um beijo bem em seus lábios. O bastardo até enfiou a língua. Severus empurrou o rosto para longe. "Escove os dentes!"

Sirius riu e foi pegar o que restava do café da manhã de Severus que ele havia abandonado na mesa.

"O chá esfriou", Sirius reclamou enquanto se sentava na cadeira em frente a Severus.

"Você é totalmente capaz de fazer uma nova xícara para você."

"Gosto de beber o seu."

"Já reparei."

Severus passou o pé pela panturrilha de Sirius.

"Sabe o que está faltando? Um pouco de pelo de cachorro."

Severus tirou o pé e lançou um olhar severo para Sirius. "Absolutamente não. Ainda nem é de tarde. Você não vai tomar mais nenhuma bebida."

Sirius correu atrás do pé dele e lhe deu seu sorriso mais charmoso. "Então, faça uma poção para ressaca para mim."

"Por que eu deveria? Você bebeu mais do que podia, agora tem que lidar com as consequências."

"Você é a pessoa mais má que eu conheço."

Severus sorriu docemente para ele. "Obrigado."

"Isso não foi um elogio, seu idiota. Se você não agir mais gentilmente comigo, eu vou te puxar para o meu joelho e te dar umas palmadas."

Severus levantou as sobrancelhas, um sorriso irônico puxando os cantos dos lábios. "Você não ousaria."

Sirius foi mais rápido do que imaginava que seria tão cedo pela manhã e de ressaca. O homem o apertou contra a mesa, beijando-o ferozmente. Severus não se importou mais com sua respiração, encontrando-o ansiosamente. Ele serpenteou sua mão em seus cachos, puxando-o para baixo e assumindo o controle.

Severus levou um momento para notar o tap, tap, tap contra sua janela. Severus se afastou para encontrar uma coruja sentada na saliência. Ele ignorou o choramingo de Sirius para deixar a pequena fera entrar. Havia uma pilha de cartas amarradas em sua perna.

A dívida da morte  ( TRADUÇÃO )Onde histórias criam vida. Descubra agora