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GUNTER

Eu e os meninos estamos indo embora da festa.

— Então, como foi? — Johann pergunta pro Elke.

— É, conta.

— Bom, foi muito gostoso. Nenhuma menina engoliu tudo, na verdade, nenhuma nem tentou.

— Eu te falei que não temos frescura. — digo.

— E, não foi só boquete.

— Jura?! — quase dou um gritinho.

— Eu não achei que você ia chegar aos finalmentes.

— Não era meu plano no início. Mas, bem, o sexo foi incrível, eu nunca tinha sentido tanto prazer antes.

— Que bom. — Johann diz. — Pegou o número dele?

— Peguei. Agora, Gunter, como foi a sua noite?

Sorrio de orelha a orelha.

— Dei pra um macho gostoso muito lindo. Ele tinha um corpo maravilhoso...

— Isso aí, bicha. — Johann diz.

— Bom de cama? — Elke pergunta.

— Oh, sim. E você, Johann?

— Eu não fiquei com ninguém hoje, gente.

— Por quê? — pergunto.

— Perdi a vontade mesmo, tá tudo bem.

Dou uma risada nasalada.

— Ativos... Pelo menos você não fez chuca à toa. Dá até um trem ruim.

Gargalhamos.

— Teve vezes que mesmo conseguindo sexo, não valeu a pena o trabalho.

— Eu faço questão de deixar o cara que eu como satisfeito. — Johann sorri convencido.

— A classe das passivas agradesse.

— Ô, Elke, desenvolve mais como foi ficar com um cara. — Johann diz.

— Bem, ele tem um belo olhar, e é um lindão também. Quando a gente se beijou, foi intenso e muito bom.

— Você gostou muito, né? — pergunto.

— Pra cacete. Devo investir?

— Você quer algo sério? — Johann pergunta.

— Não me oponho. Não com ele, sem dúvida.

— Então invista. Quando eu achar o cara certo, com certeza vou investir.

Continua...

Jovenzinhos (Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora