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GUNTER

Depois de conversar bastante durante o piquenique, chegamos na casa do Bruno lá pelas nove e fomos assistir um filme na sala, Anselm resolveu nos acompanhar. E não se preocupem, a convivência de nós três é como se nada tivesse acontecido, ele é de boa e não deixou de ser amigável.

— Aqui. — o Bruno sorri ao me entregar uma batida de maracujá bem gelada.

— Obrigado. — digo e ganho um selinho ao que o mesmo segura meu rosto.

Ele senta do meu lado novamente, então eu volto pro meio das pernas dele e a me encostar em seu peito agora desnudo. Os braços dele estão envolta de mim, fazendo-me sentir bem com o leve calor que emana de seu corpo.

— A cena da batata! — Anselm diz animado.

— Ai, que nojo. — digo sorrindo divertindo.

Estamos assistindo o filme As Trapaceiras com a Anne Hathaway e a Rebel Wilson.

— Puta que pariu. — Bruno balança a cabeça atrás de mim. — Essas duas...

— Eu ia até ter um trosso. — Anselm ri.

— Pois é!

Terminamos o filme.

— Vamos deitar? — o Bruno pergunta.

— Claro.

Levantamos e vamos pro quarto dele, então escovamos os dentes antes de deitar.

— Vem cá, vem. — ele diz me puxando pra um beijo.

Nos beijamos com calma e de uma forma bem carinhosa, o Bruno alisa meus braços enquanto eu me apoio no colchão. Chupo a língua dele e o mesmo suga meus lábios até o fôlego acabar.

— Gracinha.

— Gostoso.

Eu estou usando um calção e uma regata cinza, é assim que eu deito pra dormir sempre.

— Quer um cafuné?

Assinto, então me aninho no peito dele e deito a cabeça.

— Seu peito é tão quentinho, Bruno.

— E sua pele é muito macia, Gunter. — ele responde já acariciando meu cabelo.

Beijo o peito dele e meus olhos começam a pesar.

— Durma bem.

Sorrio me sentindo seguro e desejado, é um sentimento muito bom.

— Você também.

Acordo horas depois no peito gostoso do Bruno, então me afasto e levanto, encarando o grandalhão esparramado na cama e ocupando espaço. Os braços fortes, os ombros largos, o abdômen trincado e as coxas torneadas brilham com a luz da lua da madrugada. Lindo de morrer!

Sorrio malicioso, então pego minha ducha nas minhas coisas e me dirijo ao banheiro. Faço a chuca, passo um olho corporal gostoso e coloco uma jockstrap.

— Bruno. — cantarolo o nome dele ao alisar seu tanquinho. — Ei, Bruno.

— Hm? — ele murmura rouco.

Me inclino sobre ele e sussurro no pé de seu ouvido.

— Eu quero seu pau.

Ele abre os olhos rapidamente e me olha com fome, então ataca meus lábios num beijo molhado, quente e necessitado até o fôlego acabar.

— Nem precisa dizer duas vezes.

Bruno vem pra cima de mim e me empurra, achando que eu cairia por cima da cama, mas eu caí foi no chão. Como já havia me segurado, ele cai comigo e não me deixa bater no piso.

Jovenzinhos (Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora