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JOHANN

São quase cinco da tarde, e eu estou chegando no endereço que o Friedrich me mandou. É um prédio, e ele está na frente me esperando.

— Oi, Johann.

— Oi. — abro um pequeno sorriso.

— Você tá lindo. Não, você é.

Eu estou usando uma regata lilás que mostra meus braços malhados, um short de mesma cor e um par de All Star brancos, além de ter pintado minhas unhas também de lilás. Também penteei bem o meu mullet, hidratei meus cachos com um bom creme e passei um perfume cheiroso.

— Você também, Friedrich.

Ele está usando uma regata azul bebê, uma jaqueta de couro aberta por cima, uma bela calça jeans clara e um par de botas Timberland. Uma coisa linda de se ver, começando pelo maxilar maravilhoso que ele tem.

— Vem.

Sigo Friedrich pra dentro do prédio e nós subimos.

— Você tem um apê aqui?

— Meu primo tem. Ele está viajando pro verão e me emprestou.

— Hm.

— É aqui onde eu posso ser verdadeiro comigo mesmo.

Entramos no apartamento.

— Fica à vontade. Você quer beber alguma coisa?

— Não, eu tô bem. — me sento no sofá.

Ele senta do meu lado.

— Você tá muito cheiroso, Johann.

— Obrigado.

— Viu só? Não era nenhuma emboscada. — Friedrich ri um pouco.

— Eu não estava tão desconfiado assim.

Ele se aproxima e alisa meu braço.

— Escuta, Johann, eu gosto muito de você. E você pode estar um pouco cabreiro pela forma como eu te--

— Eu também gosto de você, Friedrich.

— Aquilo não era real, tá bom? Eu só implicava com você pra esconder meus olhares de admiração.

— Já passou. Você não chegou a fazer bullying comigo mesmo.

— Nunca chegaria a esse ponto, Johann.

Puxo ele pra um beijo gostoso, lento, quente e molhado e coloco uma mão em seu peito, segurando seu pescoço. Friedrich pega no meu rosto e enfia uma mão no meu cabelo, fazendo carinho.

Os lábios dele são macios e carnudos, e parecem alisar os meus que os chupam com fervor sem pressa. Terminamos o beijo com selinhos quando o fôlego acaba.

— Uau. — ele diz.

— Você também beija bem.

— Puxa, Johann, eu estou me sentindo tão bem aqui com você. Esse cara adorável, que só fica mais arrebatador com esse delineado.

Sorrio largamente.

— Sua companhia está boa também, ainda mais agora que eu sei que você gosta de mim.

— Eu gosto tanto que você seja assim, orgulhoso de si mesmo. — ele alisa meu rosto.

Friedrich me dá mais um selinho longo, o que faz meu sorriso aumentar enquanto eu puxo sua cintura, nos aproximando bem.

— Você também deveria ter orgulho de si mesmo. — digo juntando nossas testas e beijando sua bochecha lentamente.

— Você tem razão.

Damos um beijo intenso, então o Friedrich desce pelo meu pescoço e deixa selares molhados em minha pele. Um calor toma conta de mim, e um arrepio gostoso percorre meu corpo até chegar no meu pau.

— Me come, Johann. Eu quero tanto dar pra você...

— E eu quero muito foder você.

Continua...

Jovenzinhos (Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora