#14

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ELKE

Estou chegando numa praia em Dubrovnik, eu estou doido pra cair na água desde o início do ano.

— Nossa, que maravilha! — falo com meus pais.

Coloco uma toalha no chão animado, então meu celular toca e eu fico ainda melhor vendo que é o Franz.

— Olá. — digo ao atender, imitando uma voz firme e grossa de locutor, só que mais pra um locutor de podcast picante.

Ele ri do outro lado da linha.

— Oi! Tá se divertindo?

Levanto e ando pela praia.

— Sim. E você? — faço a mesma voz.

Franz ri mais uma vez, e eu tenho certeza que ele tá vermelho.

— Ai, eu tô vermelho e nem estou perto de você!

Rio também.

— Eu também tô me divertindo, aliás.

— Tá com saudade? — pergunto mordendo o lábio nervoso.

— Estou. E você também.

— Tá na cara assim?

— Não é ruim, é?

— Não! Eu com certeza gostaria de estar te beijando até meus pulmões implorarem por ar.

— Ui!

— Puxa, eu nunca fui tão direto assim, Franz.

— A culpa é minha. Mas eu vou te estragar ainda mais que isso, Elke.

— Você pode fazer o que quiser comigo.

Fico tão absorto na conversa que acabo esbarrando em alguém.

— Ai, desculpa!

Arregalo os olhos ao ver quem é a pessoa.

— Franz!

— Ai, meu Deus!

Nós rimos e desligamos.

— Você por aqui. — digo sorrindo largamente.

— Pois é!

A gente se abraça rapidamente.

— Vem cá, gatão. — o Franz agarra meu queixo e me puxa pra um selinho longo.

— Ó, céus, você me deixa todo encabulado!

Ele dá uma risada safada e beija minha bochecha.

— Vamos aproveitar essa maravilha de praia? — pergunto apontando pro mar.

— Claro.

Corro até meus pais pra pegar meu protetor solar, então volto pro Franz, daí a gente se arruma e deixa nossas coisas numa espreguiçadeira de praia.

— Bora. — o Franz pega minha mão e a gente entra na água.

— Puxa, a espera valeu a pena! — digo gemendo em aprovação.

— Pelo mar ou por mim?

— Pelo mar, seu bobo. — me aproximo bastante dele. — Você eu já achei depois de esperar a vida toda, e foi um ótimo achado.

Beijo a bochecha do Franz.

— Bom saber. — ele me lança aquele olhar sério, é deliciosamente ameaçador também.

É, definitivamente eu quero que ele me coma qualquer dia.

Ficamos mais um pouco no mar, depois nos sentamos numa toalha sobre a areia. Bem, eu me sentei, o Franz deitou de barriga pra baixo na minha frente.

— Você tá tão lindo com areia nos braços. — digo sorrindo pra ele.

Nessa posição eu consigo ver a bunda arrebitada dele lá atrás, não é muito grande, mas também não é uma tábua. É algo a se admirar, uma bunda arrebitada apertadinha numa sunga, e muito gostosa como a dele.

— E você aí encima, hein? Aliás, eu acho que você fica muitíssimo bem por cima.

Dou uma leve risada com o duplo sentido da frase.




— Oi. — digo quando o Franz abre a porta do quarto dele.

Ele me puxa pra dentro e fecha a porta com o pé, então me dá um belo de um beijo.

— Senta nessa cama aí, gostoso.

Obedeço rapidamente, tirando a roupa na velocidade de um raio, então o Franz vem até mim e começa a me masturbando ao me dar um beijo esfomeado. Junto nossas línguas e puxo a nuca dele, chupando a língua dele e sugando seus lábios.

— Eu não vou te chupar, eu quero sentar logo.

— Então senta gostoso, já que você é tão safado.

Ele tira a roupa e me entrega uma camisinha lubrificada, então eu trato de encapar meu pau e deito de barriga pra cima. Franz vem por cima de mim ajoelhado de frente, então se penetra, eu flexiono as pernas e seguro na cintura dele.

As quicadas começam lentas, mas com uma deliciosa pressão sobre o meu pau, e logo depois tudo fica bem enérgico.

— Porra...

A gente se beija em meio aos gemidos roucos.

— Mete, Elke!

Começo a estocar rápido.

— Haa! Ohh. Ohh. — gememos juntos.

O barulho de nossos corpos se chocando só me dá mais tesão.

— Isso! Não queria sentar, seu safado? Agora senta com vontade.

Ele se movimenta com muito fogo e rebola também, se apoiando no meu peito. Dou um belo tapa na bunda dele.

— Huh!

— Bundinha gostosa.

Acerto a próstata dele.

— Ahhhn! Elke, mete nesse cu, caralho!

O Franz quica com cada vez mais vontade, e eu só faço meter com bastante vigor enquanto nós falamos coisas safadas. São elogios, xingamentos em meio a gemidos e ordens também.

— Eu vou gozar...!

— Goza comigo.

Estoco como nunca antes, e quando gozo na camisinha ele jorra na minha barriga.

— Huh!

Respiramos fundo, então o Franz cai por cima de mim e me dá um selinho, depois eu e o deito e beijo seu peito.

— Lindeza.

Beijo a barriga dele, a pélvis, a coxa, tudo com muito carinho.

— Você é louco por mim. — o Franz me olha daquele jeito sério com um sorriso convencido.

— É, eu tô fodido. Mas não de um jeito ruim.

— Seus pais perguntaram sobre mim?

— Então, sim. Meu pai apenas me perguntou se você era meu namorado, nada mais, nem ele e nem minha mãe falaram sobre você ser um garoto.

— Que legal. Se todos tratassem com essa normalidade...

— Não, pois é. Muitos de nós não iam sofrer tanto.

Continua...

Jovenzinhos (Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora