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𖦆 Pov 𖥻 💣 ࣪Anne › ࣪ ⭒

𝓐𝓹𝓸́𝓼 𝓪 𝓰𝓪𝓻𝓸𝓽𝓪 𝓺𝓾𝓮 𝓮𝓾 𝓮𝓼𝓽𝓪𝓿𝓪 𝓫𝓮𝓲𝓳𝓪𝓷𝓭𝓸  
precisar ir pegar uma bebida, me viro para observar quem seria meu próximo alvo. O ambiente ao redor estava cheio de gente, mas meus olhos foram atraídos por uma cena específica. Vi Ana Carolina descendo de um carro luxuoso depois que George, sempre cavalheiro, abriu a porta para ela. Meu sangue ferveu instantaneamente. A raiva era palpável, mas havia algo mais profundo, uma sensação confusa que me pegava desprevenido. Toda vez que eu via Ana Carolina, meu coração acelerava de um jeito que eu não conseguia controlar. Não podia negar o quão incrivelmente linda ela era, uma beleza que parecia iluminar o lugar.
Enquanto eu a observava, vi o pessoal começando a conversar com ela. Caminhei em direção ao grupo, tentando manter a calma, mas com cada passo, a tensão aumentava. Meus pensamentos estavam uma bagunça. Por que ela tinha que aparecer justamente agora? Tentei focar em outra coisa, mas era impossível desviar o olhar dela. O terno que ela usava realçava ainda mais sua beleza, e cada movimento seu parecia hipnotizar todos ao redor. Quando finalmente cheguei perto, olhei diretamente nos olhos de Ana Carolina, tentando ler alguma coisa em sua expressão, mas tudo o que conseguia sentir era uma mistura de emoções conflitantes.

— O que essas vagabundas fazem aqui? - pergunto com um tom desafiador e ignorante, minha voz carregada de uma amargura que eu não conseguia esconder.

O grupo ficou em silêncio por um momento, e eu podia sentir os olhares julgadores voltados para mim. Mas naquele instante, nada mais importava além da presença esmagadora de Ana Carolina e os sentimentos confusos que ela despertava em mim. A tensão no ar era quase palpável. Alguns segundos de silêncio pareceram uma eternidade. Podia ouvir os sussurros e murmúrios começando a circular pelo local, as pessoas ao redor claramente desconfortáveis com a minha abordagem. Já que a garotava não havia feito nada. Mas ninguém diria algo, todos ali me respeitavam, menos Jordan.

Ana Carolina, no entanto, manteve-se firme. Ela ergueu o queixo, mostrando que não se deixaria intimidar tão facilmente. Seus olhos, que antes pareciam apenas bonitos, agora mostravam uma força e determinação que eu não esperava. Sua presença era dominante, quase magnética, e eu me sentia cada vez mais perdido naquela dualidade de sentimentos que ela me provocava.

— E quem você pensa que é para falar assim? - retrucou ela com firmeza, não desviando o olhar do meu.

A resposta dela me pegou de surpresa. Não esperava que ela respondesse assim, com tanta confiança. Meu coração batia mais rápido e minha raiva inicial começava a se misturar com uma admiração relutante.

— Ah Carolina, você sabe muito bem quem eu sou, não ouse mexer comigo. — digo rindo. Continuo. — Posso muito bem mandar meu pai te colocar pra fora. Você sabe que vai acabar na rua, já que nem seus pais te quiseram.

Ela me olha incrédula. Pude ver seus olhos começarem a se encher de lágrimas. Meu coração acelera ao perceber que ela iria chorar. Nunca me senti assim, sempre brigo com as pessoas e nunca me sinto mal por isso. Mas com Carolina é diferente. Eu queria confortá-la e pedir desculpas, mas não me rebaixaria no meio de todos. E quer saber? Ela não é ninguém pra mim. Devo estar ficando louca. Que ela se foda!

— Tudo bem, Anne, me desculpa. — ela diz séria.

— Ótimo, gosto assim. Quero beber algo para relaxar e aproveitar a noite, então vou indo. - digo.

Sorrio e me viro indo pro bar, sentindo um misto de satisfação e culpa. A música alta e as luzes piscando do bar me distraem momentaneamente. Peço uma bebida e tento afastar os pensamentos sobre Carolina. Mas, mesmo enquanto converso e rio com minhas putas, não consigo tirar aquela imagem dela prestes a chorar da cabeça. Há algo nela que mexe comigo, algo que não posso simplesmente ignorar.

A ᴀᴍɪɢᴀ ᴅᴀ ᴍɪɴʜᴀ ɪʀᴍᴀ̃. - BᴜɪᴊʀᴏʟOnde histórias criam vida. Descubra agora