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2/3

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Narrador

Em uma sala mal iluminada, três figuras distintas trocavam olhares sérios. A mesa de madeira antiga no centro estava coberta com mapas, documentos e um relógio de bolso quebrado, seu tic-tac constante preenchendo o silêncio pesado. O homem que liderava o grupo era alto e imponente, com ombros largos e um olhar que transmitia autoridade inquestionável. Seus olhos, de um azul gélido, contrastavam com sua pele bronzeada, marcada por cicatrizes que sugeriam uma vida de batalhas e confrontos. Seus cabelos, antes negros, agora estavam salpicados de grisalho, e suas mãos calejadas seguravam um cachimbo que ele raramente acendia.

— Então, ela realmente está em Auradon, — começou ele, sua voz profunda reverberando pelas paredes de pedra ao seu redor. — Vocês confirmaram que é a garota certa?

O primeiro dos subordinados, um homem de pele morena e olhos brancos que davam a ele uma aparência quase fantasmagórica, assentiu de forma hesitante. Seus dedos longos tamborilaram nervosamente sobre a mesa.

— Sim, senhor. Eu mesmo a vi. Ela é a filha da Rainha de Copas, não há dúvidas. A magia dela é perceptível, mesmo para quem não tem o dom.

O líder não respondeu de imediato, seus olhos frios se fixando no homem mais jovem. Ele inalou o ar pelo nariz de forma quase imperceptível antes de continuar.

— E qual foi sua grande ideia? Entrar várias vezes na escola como se fosse um fantasma? — Ele deu uma risada seca, sem humor. — Quanta estupidez.

O segundo subordinado, um loiro de cabelos cacheados que parecia sempre carregar um ar de desprezo, não pôde deixar de rir. Sua postura relaxada contrastava com a tensão no ar.

— Não sei se é estupidez ou apenas falta de noção, — comentou ele, com sarcasmo na voz. — Mas a questão é: agora que sabemos onde ela está, o que faremos a seguir?

O líder finalmente se afastou da mesa, caminhando em direção à janela estreita que permitia a entrada de um fio de luz do luar. Ele não precisou pensar muito; o plano já estava se formando em sua mente desde o momento em que soube que a garota estava em Auradon.

— Precisamos removê-la de lá, — disse ele, com uma convicção que não admitia discussão. — Ela é a chave. Não podemos permitir que a magia do País das Maravilhas permaneça em Auradon por muito tempo. Se ela descobrir o poder que tem, ou se o usarem contra nós, nosso plano será arruinado.

O moreno alto, com uma expressão rígida, observava seus subordinados enquanto planejava como tirar Red de Auradon. Ele era um homem de poucas palavras, mas seu olhar dizia muito — ele não tolerava erros.

— Temos que ser mais cuidadosos, — disse, finalmente quebrando o silêncio pesado que pairava no ar. — Se alguém nos identificar, podemos comprometer tudo.

O homem de cabelos cacheados e loiros, que até então mantinha uma postura descontraída, se endireitou. Ele sabia que o líder não era alguém com quem se brincava. Sua expressão de desdém dava lugar a uma seriedade incomum.

— Precisamos descobrir como tirá-la de lá sem levantar suspeitas, — disse o cacheado, coçando o queixo. — Talvez possamos criar uma distração... ou usar alguém de dentro.

— Alguém de dentro, — repetiu o moreno de olhos brancos, captando a ideia. — Se conseguirmos manipular a situação, podemos forçar Red a sair voluntariamente.

Chloed - Rosas e Espadas Onde histórias criam vida. Descubra agora