Chloed - Rosas e Espadas

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Olá, meus queridos! Quero agradecer as mensagens de carinho e apoio no último capítulo, vocês são incríveis!

Vocês estão se preparando né?

Comentem bastante, e votem, por favor!

Boa leitura!

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Narrador

Ao se esconderem pelos arbustos altos e mal cuidados do outrora glorioso Castelo Vermelho, Malvin, Cheshire e o Coelho Branco permaneciam atentos aos arredores. As sombras da noite camuflavam suas presenças, e a escuridão parecia mais densa ali do que em qualquer outro lugar. Malvin, com seu olhar sagaz, observava o que restava do jardim, que outrora fora exuberante e cheio de vida, mas agora estava repleto de flores mortas e espinhos secos.

— Marcos tem um gosto péssimo para decoração — comentou Malvin, num tom travesso, enquanto examinava o estado decadente das plantas. — Parece que ele decidiu deixar tudo apodrecer junto com sua alma.

Cheshire, em sua forma humana, mas ainda mantendo o sorriso enigmático e os olhos felinos brilhando, riu baixo.

— Bem, é isso que acontece quando um tirano assume o País das Maravilhas — respondeu ele. — Marcos está deixando tudo em ruínas.

— Não por muito tempo — murmurou Malvin, mais para si mesmo do que para os outros, mantendo o olhar fixo no castelo à sua frente. Seus pensamentos estavam concentrados em Bridget e no fato de que, pelo menos, ele poderia vê-la naquela noite, mesmo que não fosse possível resgatá-la naquele momento.

Eles se moveram com precisão, aproximando-se da entrada dos calabouços. A presença de guardas era um obstáculo, mas nada com o que não estivessem acostumados. Após anos fugindo de Marcos, Malvin sabia como evitar ser detectado.

Ao se aproximarem da entrada, Malvin fez uma pausa. O ar parecia mais denso à medida que eles se aproximavam, e o silêncio ao redor era quase sufocante.

— Cheshire, você vem comigo — sussurrou Malvin, lançando um olhar para o Coelho Branco, que parecia apreensivo. — Coelho, você vai ficar do lado de fora. Se algo der errado, você será nossa saída.

— Entendido — respondeu o Coelho Branco, aliviado por não ter que entrar nos calabouços. Ele assentiu, visivelmente nervoso, mas disposto a ajudar no que fosse necessário.

— Boa sorte — acrescentou ele, com um tom de voz que deixava claro que o perigo era iminente.

— Não vamos precisar de sorte, mas obrigado — disse Malvin com um sorriso provocador, antes de se virar para Cheshire.

Cheshire, sempre relaxado, deu uma última esticada, como um gato preguiçoso, mas seus olhos brilhavam de expectativa. Mesmo com o perigo à frente, havia uma parte dele que não conseguia resistir ao desafio.

— Pronto quando você estiver, Malvin — sussurrou Cheshire, sorrindo de forma enigmática. — Vamos fazer essa visita.

Antes de Malvin entrar no calabouço, ele apertou o dispositivo que pegara com Maddox, ativando a função de invisibilidade. Sentiu uma leve ondulação no ar ao seu redor enquanto o dispositivo cumpria sua função, e ele desaparecia da vista. Ao seu lado, Cheshire nem precisou de tal tecnologia — com um sorriso enigmático, ele simplesmente desapareceu, se desvanecendo no ar como fumaça, um truque que seu poder permitia com facilidade. Agora invisíveis, ambos se moveram silenciosamente pelos corredores sombrios do calabouço.

Ao se aproximarem da cela de Bridget, Malvin apertou o dispositivo mais uma vez, desativando a invisibilidade. Sua figura tornou-se visível novamente, e ele se posicionou diante das barras da cela, observando a mulher que tanto amava.