Chloed - Rosas e Espadas

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Estou de voltaaa!! Sentiram saudades?

Este capítulo é imensamente especial, não apenas pela evolução da história, mas também por celebrar uma pessoa incrível. Em homenagem ao aniversário de htts_harley, quero dedicar estas palavras a você, que sempre acompanhou cada página com tanto carinho. Que sua jornada seja tão mágica e cheia de descobertas quanto a dos nossos personagens. Feliz aniversário e obrigada por fazer parte dessa jornada!

Comentem bastante, e votem, por favor!

E preparem os lenços!!

Boa leitura, meus queridos!!

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Narrador

Marcos recuou instintivamente, sentindo o peso daquelas palavras. Ele sabia que ela estava certa. O povo já havia escolhido seu lado, e não era o dele. Sua última carta, Taylor, havia sido tirada de suas mãos, e agora ele não tinha mais ninguém em quem confiar.

Taylor, que havia permanecido em silêncio, observou a cena com um sorriso satisfeito. Ele sabia que esse era o fim de Marcos. E embora seu papel tivesse sido fundamental, ele também sabia que Red havia sido a verdadeira força por trás de tudo.

Red se afastou lentamente, sem tirar os olhos de Marcos. Ela não precisava mais falar. A batalha estava vencida, e o julgamento final de Marcos era apenas uma questão de tempo. O País das Maravilhas teria seu verdadeiro Coração de volta, e Marcos cairia para sempre no esquecimento.

Taylor fez uma última reverência para Red, selando sua lealdade, enquanto Marcos, consumido pelo ódio e pela humilhação, não podia fazer nada além de assistir, impotente, enquanto o fim de sua era se aproximava.

Marcos, desesperado com a situação que se desenrolava diante de seus olhos, fez um sinal urgente para seus homens, ordenando que eles atacassem Red e Taylor. Mas antes que pudessem avançar, Red levantou sua mão direita com um gesto calmo, porém firme, como se estivesse apenas pausando o inevitável. Seus olhos brilharam com a confiança de alguém que já sabia o desfecho daquela batalha.

— Ah, não mesmo — Red declarou com uma voz serena, porém carregada de poder, enquanto seus lábios se curvavam em um sorriso frio.

No mesmo instante, fadas flamejantes, que aguardavam pacientemente nas sombras, surgiram ao seu comando. Elas se moviam como faíscas no ar, seus corpos envoltos em fogo, dançando com uma energia selvagem. A multidão ao redor recuou instintivamente ao sentir o calor que elas exalavam. Em seguida, os pequenos duendes, que antes eram quase imperceptíveis no meio das pessoas, começaram a emergir das sombras. Em questão de segundos, suas formas minúsculas e inofensivas se transformaram em grandes bestas, suas garras afiadas e dentes reluzentes refletindo a luz das chamas que já enchiam o ambiente. Suas feições, agora deformadas e monstruosas, faziam até os homens mais corajosos hesitarem.

Sombra, que aguardava seu momento, rastejou silenciosamente pelo chão, movendo-se como uma entidade invisível. Era uma força à parte, uma presença que se esgueirava sem ser percebida, até que chegou atrás de Red. Com um movimento quase imperceptível, Sombra começou a se materializar, seu corpo composto de uma fumaça densa e negra, crescendo até tomar a forma de uma figura colossal. O espectro parecia consumir toda a luz ao redor, como se o próprio ar ao seu redor fosse sufocado pela escuridão que emanava dele. As pessoas na sala tremiam ao ver a sombra pairando atrás de Red, envolta por uma aura ameaçadora. O som de sua respiração ecoava como trovões abafados, deixando o ambiente ainda mais pesado.

Os homens de Marcos, que haviam inicialmente se preparado para o ataque, hesitaram. Alguns deram passos para trás, o terror evidente em seus rostos. Aquilo que eles enfrentavam não era humano, nem tão pouco algo que pudessem vencer com simples espadas e armaduras. Era uma força da natureza, moldada pela magia e pelo caos do País das Maravilhas. O medo tomou conta deles, paralisando muitos. Alguns ousaram avançar, mas logo se viram cercados pelas criaturas grotescas. As bestas que antes eram duendes lançaram-se sobre eles, suas garras rasgando a carne, enquanto seus dentes afiavam-se em cada mordida. O som de gritos de agonia ecoou pela sala, criando uma cena de caos absoluto.