Chloed - Rosas e Espadas

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Talvez, os dias de glória estejam se aproximando, mas quero preparar vocês para o caos também.
Por favor, cuidem dos corações de vocês!
Comentem bastante, meus queridos!
Votem, por favor!

Boa leitura!!!

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Narrador

Red estava inquieta naquela manhã. Depois do encontro nos corredores com Chloe, havia um peso diferente em seu coração. Era um misto de expectativa e incerteza. Ela sabia que mais cedo ou mais tarde teria que conversar com Chloe novamente, mas a ideia a deixava dividida. Parte dela ansiava por essa conversa, enquanto outra parte temia o que poderia sair dela.

Após o almoço, ainda se sentindo um pouco perdida, Red decidiu ir para a biblioteca. Era um refúgio para ela — um lugar onde poderia organizar seus pensamentos longe dos olhares curiosos e dos boatos que corriam pelos corredores de Auradon. A escola toda estava em alvoroço por causa das pichações, e Red sabia que uma hora ou outra alguém faria a conexão com ela. O pensamento a incomodava, mas ela sabia que tinha que manter a calma.

Ao entrar na biblioteca, Red foi direto para uma das mesas mais ao fundo, onde poderia ler o diário sem ser incomodada. O diário estava se tornando uma obsessão para ela. Cada vez que o abria, sentia que estava mais perto de descobrir a verdade sobre o passado de sua mãe e sobre o mistério que envolvia sua própria existência. Ela precisava de respostas — não só para entender a história, mas também para entender a si mesma.

Não demorou muito para que Lysander e Elara a encontrassem. Eles se aproximaram silenciosamente, como era de costume, e se sentaram ao seu lado. Red olhou para eles, oferecendo um leve aceno de cabeça, e voltou sua atenção para o diário.

— Encontrou algo novo? — perguntou Lysander, sua voz baixa e cuidadosa para não atrair a atenção dos outros estudantes na biblioteca.

Red balançou a cabeça lentamente.

— Não tenho certeza... Acho que estou começando a entender o padrão, mas ainda falta algo — respondeu ela, com os olhos fixos nas páginas antigas e amareladas do diário.

Elara se inclinou para mais perto, observando as anotações de Red. O diário estava cheio de rabiscos, desenhos e frases desconexas que, aos poucos, estavam começando a fazer sentido. Havia algo ali, uma espécie de código que eles precisavam decifrar.

Enquanto folheava as páginas, algo chamou a atenção de Red. Pequenas letras vermelhas, quase imperceptíveis, espalhadas aleatoriamente pelo diário. Eram tão pequenas que poderiam facilmente passar despercebidas, mas agora, com o olhar mais atento, Red as notava.

— Vocês estão vendo isso? — murmurou ela, apontando para as letras.

Lysander e Elara se inclinaram ainda mais, seus olhos tentando seguir o que Red estava mostrando.

— O que é isso? — perguntou Lysander, intrigado.

— Não tenho certeza... Parece algum tipo de código — respondeu Red, seu tom de voz mostrando que ela estava começando a se animar com a descoberta.

Elara, que tinha um olho afiado para detalhes, começou a anotar as letras em uma folha em branco. Elas não faziam muito sentido à primeira vista, mas conforme ela continuava a identificar mais letras, uma palavra começou a se formar.

— Edmundo H. — sussurrou Elara, enquanto anotava a última letra.

Red e Lysander olharam para ela com uma mistura de surpresa e confusão.

— Edmundo H.? — repetiu Red, como se o nome fosse estranhamente familiar, mas ao mesmo tempo, totalmente desconhecido.

Foi então que Elara se lembrou de algo, seus olhos se arregalando em compreensão.