Capítulo 39

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Boa noite, como vocês estão?

Confesso que eu não estava gostando muito desse capítulo e eu tive que revisar ele algumas vezes, reescrevi umas várias vezes. Tenho muita dificuldade de escrever finais, finais são difíceis. E saber que esse é o antepenúltimo ou último capítulo (sim, não sei se teremos mais um ou dois capítulos...) torna a escrita mais complexa e o bloqueio criativo vem com tudo. Entretanto, acho que consegui trazer exatamente o que eu queria para hoje.

Outra coisa que queria pedir desculpas, é por não estar respondendo os comentários. IREI FAZER EM BREVE. Isso não quer dizer que não estou lendo eles, estou sim, então não deixem de comentar. Eu sou movida a 1k de palavras por comentário kkkk (brincadeira). 

Enfim, espero que gostam. Desfrutem ❤️

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Demorou alguns segundos para Raquel assimilar o que estava vendo, se sentia em transe, mas foi acordada com o pé de seu bebê contra suas costelas, um sensação de contração e de umidade. A reação de Paula também fora de uma pausa momentânea, mas ainda antes de sua mãe ela reagiu.

– Salva... – A menina gritou indo em direção ao homem que ainda estava estático.

A reação instantânea de Raquel fora segurar a menina pelo braço delicadamente, impedindo a aproximação, mas o tranco a fez escorregar, e com seu equilíbrio comprometido pela barriga que parecia cada dia mais imensa, ela acabou caindo no chão.

– Mamãe! – Paula voltou-se à mãe. – Você tá bem?

– Senhora! – Emita foi logo ajudar.

– Raquel. – Sérgio também se aproximou.

Todos se aproximaram dela rapidamente para ajudá-la. Ainda sim, ela parecia um pouco desnorteada, como se não tivesse assimilado tudo que estava acontecendo.

– E-eu estou bem. Eu acho. – A sensação de umidade aumentou, parecia que estava urinando. – Acho que a bolsa estourou. – Disse calma.

– Pela queda? – Sérgio perguntou preocupado.

– Não. – Ela negou com a cabeça. – Eu acho que antes de cair.

Com ajuda de Emita e Sérgio, Raquel se sentou no sofá. Sentiu outra contração. Dessa vez um pouco mais forte. Ela tinha muito o que conversar com Sérgio, porém não seria naquele momento. Precisava ir para o hospital.

Todos pareciam estar ansiosos em volta de Raquel, sem saber o que fazer, exceto ela. A mulher que estava entrando em trabalho de parto parecia a mais calma ali.

– Emita eu tenho que ir para o hospital, você pode chamar o Rodrigo para me levar?

Sérgio estava nervoso demais para pensar em quem era Rodrigo naquele momento. Independente de quem fosse não seria o homem que a levaria para o hospital.

– Eu posso te levar. – Se intrometeu.

– Você nem sabe onde...

– Me diz o hospital e eu te levo, conheço Palawan como a palma da minha mão. – Falou sério.

Raquel não podia discutir, não naquele momento. Suas costas doíam, como uma pressão constante.

– Eu tinha cesárea agendada semana que vem no City Hospital.

– Aquele em Puerto Princesa?

– Isso.

– Então vamos.

– Você tem certeza que está bem pra dirigir? – Ela notava que ele parecia bastante ansioso.

– Dirigi em situações bem piores, pode ter certeza.

Disfraz ✖ SerquelOnde histórias criam vida. Descubra agora