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DUAS SEMANAS DEPOIS
SEA
Duas semanas se passaram, e durante esse tempo, Jimmy evitou qualquer contato comigo. Minhas tentativas de falar com ele por mensagens e ligações foram ignoradas. Sempre que nos encontrávamos, ele se distanciava rapidamente, recusando-se a olhar nos meus olhos. A amizade que uma vez compartilhamos estava desgastada, e agora, era dolorosamente claro que eu tinha cometido um grande erro. Pensando naquela noite fatídica, desejei que as coisas tivessem sido diferentes. Eu não conseguia me livrar da sensação de que Jimmy devia me achar completamente nojento.
Eu... Eu não queria que Jimmy me odiasse.
Quando o relógio se aproximava das 23 horas, me dirigi ao quarto de Jimmy, segurando um pouco de arroz frito. Eu queria me desculpar sinceramente com ele, esperando desesperadamente por seu perdão e uma chance de pôr fim ao ciclo de evitação que nos dominava. Enquanto estava ali, em frente ao seu quarto, meus dedos estavam prontos para bater na porta, mas, antes que eu o fizesse, a porta se abriu, revelando uma cena que enviou ondas de choque através de mim. Lá estava Jimmy, rindo com uma mulher desconhecida.
A mulher, com um comportamento vivaz e curiosidade nos olhos, olhou para Jimmy.
— Esse não é o seu júnior?
A expressão de Jimmy mudou de alegre para confusa. Ele franziu o cenho enquanto me olhava, parado ali. Mordi meu lábio inferior, meu coração pesado, sentindo um favor iminente. Jimmy estava sem camisa e com um chupão visível no pescoço. Era óbvio o que estavam fazendo antes de eu chegar.
Meus olhos instintivamente caíram para o chão. Lágrimas brotaram, ameaçando rolar pelas bochechas, mas lutei para contê-las. Eu não podia me permitir chorar na frente dele, não podia deixar que ele visse minha fraqueza. Se havia uma coisa que eu me recusava a fazer, era deixá-lo me ver vulnerável.
O silêncio no corredor se estendeu. Os olhos de Jimmy me perfuraram, enquanto uma pergunta silenciosa pairava no ar. A mulher desconhecida, alheia à gravidade da situação, continuou a sorrir. Com certeza, ela sabia da minha queda por Jimmy, já que todos na universidade sabiam disso.
Reunindo cada grama de determinação, finalmente encontrei minha voz, embora tremesse ao falar.
— Eu... Eu trouxe arroz frito pra você — gaguejei. A caixa que segurava em minhas mãos trêmulas parecia agora uma oferta inadequada, uma tentativa fútil de superar o abismo que se abriu entre nós.
A reação de Jimmy permaneceu enigmática.
— Prazer em conhecê-lo — disse a mulher, estendendo a mão para mim com um sorriso amigável.
Meu silêncio pareceu diverti-la; um sorriso presunçoso surgiu em seu rosto enquanto ela mantinha o contato visual comigo. Satisfeita com meu desconforto, ela redirecionou sua atenção para Jimmy.
— Obrigada por esta noite, baby. Tenho que ir agora. Não esqueça de me ligar mais tarde — ela disse, inclinando-se para beijar a bochecha de Jimmy. Mordi meu lábio inferior, meu coração tremendo de dor enquanto testemunhava a cena de intimidade entre eles, sentindo como se uma adaga perfurasse meu peito.
— Tome cuidado — ele respondeu, abrindo um sorriso.
Enquanto ela se afastava, deixando-nos sozinhos na porta, o silêncio entre nós se tornou palpável, como uma névoa pesada que obscurecia nossa comunicação. Estendi lentamente o arroz frito para Jimmy, novamente.
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Seu nome
Hayran KurguJimmy Jirataphol sempre foi o tipo de pessoa que gostava de ficar com pessoas diferentes a cada semana. Era a sua maneira de manter as coisas emocionantes e evitar qualquer tipo de apego emocional. No entanto, havia uma pessoa que parecia imune ao s...