Rolando de amor - Rolling in love (Série perfumes Vol.2)

17 - O primeiro passo

— Bam não me contou muito. Ela apenas disse que já tem um amante, e eles estão juntos há algum tempo. Não somos próximas o suficiente, eu acho. Preciso de mais tempo.

Quando minha madrasta ouve meu relato, ela acena compreensivamente e me agradece.

— Você já ajudou muito. Por favor, me avise se descobrir mais.

Eu, que tinha ido até minha madrasta com muita suspeita, passei pelo quarto da mulher de rosto doce imediatamente depois que terminei. Assim que ela abre a porta, posso sentir seu perfume. Isso me faz respirar fundo e não posso deixar de me aconchegar em seu pescoço com a porta ainda aberta.

Tapa!

O som do tapa no meu braço me faz gritar antes de ser arrastada para dentro do quarto pela coleira. Bam imediatamente tranca a porta porque tem medo de que alguém nos ouça, principalmente a mãe de quem ela tem muito medo. Eu rio e esfrego meu braço antes de provocá-la.

— Eu só toquei em você um pouquinho. Por que você está se fazendo de difícil?

— Não estou jogando duro. Mas você precisa saber a hora e o local apropriados.

Parece que ela está se acostumando a me dar sermões. Desde então, ela assumiu o papel de mãe, ensinando uma menina. Eu gosto dela assim. mais do que o leve sorriso em um rosto sem emoção porque isso a torna mais humana.

— Ok. Eu estava errada. — Corro para abraçá-la, mas ela afasta meu rosto. — Eu não consigo nem te abraçar? Você disse que não está se fazendo de difícil.

— Estou punindo uma garota má; caso contrário, você vai pensar que pode apenas tentar fazer as pazes comigo e tudo ficará bem depois que você fizer algo perverso.

Ela é tão séria.

— Tão feroz. Não vou te chamar de minha amante de agora em diante; vou te chamar de minha mãe.

— Se você quer que eu seja sua mãe, então não vou deixar você me beijar de agora em diante. Crianças não ficam namorando suas mães assim.

— Mas as crianças podem amamentar. Se eu não consigo me aconchegar, mas posso sugar seu seio, estou bem.

Depois que eu digo isso, ela deixa de agir ferozmente e passa a sorrir e, eventualmente, a rir. Ela empurra meu rosto suavemente.

— Tão travessa.

— Caso eu tenha sorte.

Ela balança a cabeça e esfrega meu ombro.

— Machucou?

Foi tão doloroso quanto uma picada de formiga, se não completamente indolor. Mas uma vez que me perguntam, quero pedir sua ternura. Então eu franzo o rosto e mostro meu braço onde ela me bateu.

— Dói muito. Terei uma ferida profunda.

— Você está sendo tão dramática.

— Por favor, sopre para melhorar. — Pisco como uma menininha pedindo amor e ternura à mãe. A wearan de rosto doce olha para meu ombro e se inclina como se fosse soprar nele conforme solicitado. No entanto, ela supera minhas expectativas beijando-o levemente. Isso me assusta. — Ops.

— Você prefere que eu sopre?

— Prefiro o que você fez, mas não esperava. Você é cheia de surpresas. O inesperado é o que faz as pessoas se apaixonarem por você

— Incluindo você?

— Você me ama?

De repente eu perguntei isso a ela. Eu não pretendia dizer algo assim, mas de repente meu cérebro me ordenou que dissesse. Isso me faz rir um pouco.