Após aquela noite terrível, ele passou o dia no escritório trabalhando falando com sua assistente e outros executivos da empresa.
Um problema persistente em Nova York praticamente o obrigava a retornar para Hungria e, caso não conseguisse resolver o problema, teria que ir pessoalmente para os Estados Unidos.
Não estava nenhum pouco empolgado para fazer essa viagem.
Estava preocupado com Briana e não queria deixá-la sozinha.
( Posso entrar?) Briana fala, parada na porta.( Sim.) Ele retira o fone do ouvido e olha para ela.( Você parece exausto.)( Não estou exausto, são apenas negócios.)( Pelo visto, negócios cansativos.) Ele recosta na cadeira.( Aonde Emma está?)( Eu a coloquei para estudar.)( livros de artes contemporânea?)( Matemática.) Ela sorriu.( Ela precisa estudar e não ficar o tempo todo a toa, andando de um lado ao outro dentro de casa.)( Você acha que ela está pronta para estudar?) Ela olhou para ele sem entender a pergunta.( Ela está apenas lendo e fazendo contas. Não estou castigando minha filha ou abusando dela. )( Eu não falei isso e tão pouco fiz tal insinuação. Apenas não acho que ela deva ficar fazendo esforços mental depois do que aconteceu.)( Não há nenhuma restrição médica dizendo que ela não pode ler um livro ou fazer uma conta de matemática.) Briana estava irritada. Na verdade, estava enfurecida. ( Não venha me dizer como eu devo educar minha filha.) Ela virou-se para sair.
( Que merda é essa? ) Ele ficou em pé.( Eu só fiz uma pergunta e, sim, eu posso dizer como educar nossa filha!) Ele fala com rispidez. ( De repente ela deixou de ser minha?)
Briana olhou para ele e se aproximou.( Desculpa! Eu não queria falar isso.) Ele não entendeu aquela reação. ( Estou trabalhando, Briana. Me deixa sozinho.) Ele se virou.
Briana continuou parada no mesmo lugar. ( Eu... Eu só queria saber se você vai almoçar com a gente. De repente estamos brigando. Isso é terrível.)( Você que falou besteira. Entrou aqui e falou uma porção de besteiras!)( Eu só falei que Emma estava estudando. Você agiu como se eu fosse uma megera. )( Você acha que eu estou comparando você aquela coisa que reproduziu você?) Ela se aproximou mais ainda, quase tocando nele.( Achei. Desculpa!) ( Se aquela mulher tivesse sobrevivido, eu mesmo mataria ela. Você nunca será como aquela coisa! Achar que eu posso comparar você com ela, é um insulto! ) Ele fala com rispidez.( Estou pedindo desculpas.) Ela levanta a mão e sem perceber, levantou a palma para ele. Andrey olhou assustado o gesto e se afastou. ( Não faz isso! ) Briana olhou para as mãos.
Era a primeira vez que reagia daquele jeito depois de uma discussão.(Eu... ) Ela se afastou, saindo do escritório.
Caminhou até o quintal e sentou no sofá, no mezanino.
Ele se aproximou dela.( Você fez aquele gesto, mostrou sua mão.)( Eu fazia isso para meu pai. Antes dele gritar, eu levantava as mãos e pedia desculpas.) Andrey sentou ao lado dela.( Ele não está mais aqui. Não pode mais ferir você. Eu não sou ele, Briana. Não vou machucar você.)( Não sei por que fiz aquilo.) Andrey segura na mão dela.( Eu não sou aquele homem. Você está segura ao meu lado, eu te amo. )( Eu também te amo. É, que, depois daquilo que aconteceu, você está muito estranho. Com uma preocupação excessiva. Eu sei que, não foi fácil ouvir aquilo tudo.)( Não foi, Briana. Sinceramente, não foi fácil escutar você contando aqui tudo. Doeu demais imaginar você sofrendo tanto.)( Eu sei. Dói demais quando lembro, por isso eu não fico pensando sobre isso. Prefiro acreditar que foi um filme de terror e as imagens vão sumir a qualquer momento. ) Ela chega mais perto dele.( Eu não queria falar aquelas coisas, me desculpa.) Andrey puxa-a para seu colo e abraça forte.( Tudo bem. Tudo bem, meu amor. Desculpa por eu também ficar desse jeito. Fico tão preocupado com você, tenho medo de machuca-la de alguma forma.)( Me machuca quando me afasta de você. Quando me trata como uma porcelana frágil. Eu sei que sofri um grande abuso quando criança e matei aquele homem. Mas eu me defendi e sobrevivi. Estou mais segura agora, depois que esse fantasma foi embora.) Ela se agarra mais ainda a ele.( Quando você me trata como porcelana, frágil e indefesa. Só faz eu continuar lembrando daquela criança. Por isso, não me trata assim. Está bem? Preciso ser forte, criativa e não ficar com medo de ser rígida, quando necessário, com nossa filha.)( Está bom.) Ele fazia carinho nas costas dela. ( Assim é bom melhor.) Ele riu.( Com certeza, assim é muito melhor. ) Ela se moveu ficando frente a frente com ele.( Você vai almoçar com a gente?)( Sim.) Andrey ficou parado olhando a boca dela e deslizou os dedos por seu rosto, fazendo o contorno.
Uma carícia tão suave , que Briana sentia o corpo todo arrepiar. ( A vontade que estou sentindo agora, nesse instante, é jogar você nesse sofá e arrancar sua roupa. Fazer amor com você.) Ela riu.( Temos uma menina sapeca lá em cima, que gosta de aparecer de repente e pode nos surpreender.) Andrey tirou-a do seu colo , segurou na mão dela ficando em pé.( Precisamos conversar com ela, sobre privacidade.) Ele tomou a boca dela em um beijo longo, apaixonado. Deixando-a sem fôlego e zonza.( Uau! Amo quando você faz isso.) Ele sorriu.( Como eu não posso fazer amor com você agora, preciso retornar ao escritório e trabalhar até a hora do almoço.) Andrey beijou o pescoço dela abaixo da orelha e depois mordiscou o lóbulo, saindo em seguida.
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A Artesã
RomanceApós o trágico acidente do grande amor da sua vida, Andrey se tornou um homem frio para o amor. Focado nos negócios e no crescimento da sua fortuna. Não era um homem fácil de ser conquistado, até encontrar uma artesã e cobiçar seus trabalhos para ex...