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Sábado, 02 de março de 1996

— Samu, o pudim tá pronto, vem comer! — Sueli disse, enquanto colocava coco ralado no pudim de leite condensado

— Amanhã eu como, Su — Samuel disse, enquanto assistia televisão

Sérgio chegou na sala e sentou ao lado de Samuel

— acho que precisamos ter uma conversa, mano — Sérgio disse e Samuel desligou a televisão

Os dois foram para a garagem

— Eu me arrependo muito de tudo o que eu fiz — Sérgio disse — eu não sei o que aconteceu comigo, eu só... Achei que estava fazendo a coisa certa. Eu sou o seu irmão mais velho e eu quero continuar sendo um exemplo pra você

— você sempre vai ser o meu exemplo, cara. Eu me espelho muito em você, ok, você vacilou, mas todo mundo tem um momento de vacilo um dia, a única coisa que eu precisava ouvir eram essas palavras e você disse. Eu amo você, maninho — Samuel disse e Sérgio derramou uma lágrima

Os dois se abraçaram dando tapas nas costas um do outro

— Que coisa mais linda — Sueli disse, indo abraçar os irmãos

A paz finalmente estava selada na família.

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11:00

Victoria foi acordada pela conversa de Cláudia e Sueli e, apesar de estar com sono, quis ver o que estava acontecendo

— qual a previsão de chegada? — Cláudia perguntou

— nove e meia — Dani disse, ao telefone

— oi, gente, o que estão fazendo? — Victoria perguntou

— correndo atrás dos amores das nossas vidas. Você devia fazer o mesmo — Cláudia disse

— você sabe que eles só vão sair daqui às quatro e meia, né? — Victoria questionou

— a gente sabe, mas é que queremos fazer uma surpresa — Dani disse e o interfone tocou

— eu atendo — Cláudia disse e foi atender — Amiga, é o Fabinho

— Deixa subir — Dani disse, suspirando em seguida

— Cláudia, você pode ir a um lugar comigo? — Victoria perguntou

— aonde? — ela perguntou

— no caminho eu te explico — Victoria respondeu e as duas foram se arrumar

Assim que elas saíram do quarto, Fabinho chegou

— tudo bem, Dani? Qualquer coisa grita pra algum vizinho vir te ajudar — Victoria disse, pegando sua mochila no sofá e ignorando a presença de Fabinho 

As duas foram até um ponto de táxi e partiram para a casa de Dinho.

— Dona Célia, como a senhora está? — Victoria perguntou, abraçando a ex sogra

Eu te amodeio, meu pitchulo (mamonas assassinas)Onde histórias criam vida. Descubra agora