Elisa De Almeida

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As ruas de Paris estavam vibrantes com a energia das Olimpíadas de 2024. A cidade luz brilhava ainda mais intensamente, pois a seleção feminina de futebol do Brasil estava prestes a enfrentar a seleção francesa em um jogo decisivo que determinaria quem avançaria para as finais. Entre as jogadoras, Elisa de Almeida, a estrela da seleção francesa e do Paris Saint-Germain, estava prestes a viver o maior desafio de sua carreira. Mas, além da pressão do jogo, havia um conflito muito mais profundo em seu coração: s/n, sua namorada e rival.

Elisa e s/n mantinham um relacionamento discreto, longe dos holofotes e das redes sociais. Elas eram cúmplices em um amor que floresceu em segredo, mas que agora enfrentava a tempestade da rivalidade. Elisa, conhecida por seu temperamento explosivo, muitas vezes se deixava levar pela pressão das competições. Já s/n, a calma em pessoa, sempre tentava ser a voz da razão, buscando soluções e serenidade em meio ao caos.

O dia do jogo chegou, e o Estádio de Bordeaux estava lotado, pulsando com a expectativa de torcedores de ambas as seleções. Elisa entrou em campo com o coração acelerado. Ela sabia que precisava dar o seu melhor, não apenas pela França, mas também para provar a si mesma que poderia controlar suas emoções. S/n, representando o Brasil, estava igualmente focada, determinada a levar sua equipe à vitória.

O apito inicial soou, e a partida começou. Ambas as jogadoras mostraram sua habilidade e paixão, mas, enquanto o Brasil começou a dominar a partida, a pressão parecia aumentar sobre Elisa. Ela se deixou levar pela emoção e pelas provocações do jogo. O primeiro tempo terminou com o Brasil na frente, mas a tensão entre as duas começava a se intensificar.

Durante o intervalo, s/n se aproximou de Elisa, tentando trazer um pouco de calma à situação. “Ei, respira. Lembre-se do que combinamos. Estamos aqui para jogar, não para brigar,” s/n disse, suas mãos envolvendo os ombros de Elisa.

“Você não entende! Eu preciso vencer! Não posso deixar você me superar, não agora,” Elisa respondeu, a frustração transbordando em sua voz.

O segundo tempo começou e a tensão aumentou. A França lutou para empatar, mas o Brasil conseguiu marcar mais um gol. A cada jogada, Elisa se tornava mais impetuosa, cometendo faltas e discutindo com o árbitro. S/n, por outro lado, se manteve focada, tentando criar jogadas e levar a equipe brasileira à vitória.

Com o jogo se aproximando do fim, a seleção brasileira estava prestes a garantir a vitória, mas a pressão e a tensão culminaram em um momento de descontrole. Elisa, em um ataque de raiva, desferiu uma falta grave em s/n. O árbitro não hesitou em mostrar o cartão vermelho, deixando Elisa expulsa e sua seleção em uma situação delicada.

Enquanto caminhava para fora do campo, Elisa sentiu o peso de suas ações. O olhar de s/n, misto de dor e decepção, a acompanhou. O apito final soou, e o Brasil venceu, eliminando a França. Mas a vitória parecia amarga para Elisa, pois ela havia perdido muito mais do que um jogo.

Após a partida, enquanto suas colegas de equipe comemoravam, Elisa se sentou sozinha, a cabeça baixa. S/n, ainda em choque pela situação, aproximou-se, e o clima entre elas era pesado. “Elisa, você deixou a partida te dominar. Isso não é você,” s/n disse, a voz trêmula de tristeza.

“Eu só queria vencer, s/n! Eu não queria que você me superasse, que você me deixasse para trás,” Elisa respondeu, a frustração ainda evidente.

“Elisa, jogamos no mesmo clube. Somos uma equipe, dentro e fora do campo. Precisamos nos apoiar, não nos deixar levar pela rivalidade,” s/n explicou, tentando encontrar um meio-termo.

Elisa sentiu o peso das palavras de s/n, e a verdade começou a se instalar em seu coração. Ela havia deixado a pressão e a competitividade arruinarem o que tinham construído. “Desculpe, eu deixei a pressão me afetar. Eu amo você, e isso deveria ser o mais importante,” Elisa admitiu, a vulnerabilidade em sua voz.

“Eu também te amo, mas não posso continuar em um relacionamento onde a rivalidade vem antes do nosso amor,” s/n respondeu, com lágrimas nos olhos. “Precisamos de um tempo.”

Com essas palavras, s/n se afastou, deixando Elisa com o coração partido. A vitória estava ao seu alcance, mas o que realmente importava havia se desmoronado. O amor que uma vez uniu as duas agora parecia perdido em meio à rivalidade.

Elisa olhou para o campo, onde havia lutado com todas as suas forças, mas percebeu que a verdadeira luta estava em manter seu relacionamento. Ela sabia que precisava mudar, mas o que era mais doloroso era a incerteza de se s/n estaria disposta a esperar.

As Olimpíadas continuariam, assim como a vida, mas Elisa sabia que precisaria enfrentar não apenas seus adversários no campo, mas também os desafios do amor que, embora testado, ainda pulsava dentro de seu coração. Ela prometeu a si mesma que, independentemente do que acontecesse, faria de tudo para reconquistar s/n e lembrar que, no fim das contas, o amor era a verdadeira vitória.

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