Laia Codina

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S/n pov.

Era uma tarde ensolarada em Barcelona, e o cheiro do mar invadia o ar enquanto eu caminhava pelo parque com Laia. O vento brincava com seus cabelos, e a luz do sol refletia em seus olhos castanhos, fazendo meu coração acelerar. Laia Codina era, sem dúvida, uma das pessoas mais incríveis que eu já conhecera. Sua risada era contagiante, e sua capacidade de iluminar o dia de qualquer um era incomparável. Mas havia algo que eu nunca consegui dizer a ela: eu estava apaixonada por minha melhor amiga.

Nos últimos meses, no entanto, algo mudou. Laia parecia mais radiante do que nunca, e não era apenas por causa do sol. Ela havia conhecido outra garota, uma nova aluna no colégio chamada Clara. Assim que as duas se encontraram, eu percebi que algo especial estava surgindo entre elas. Laia falava de Clara com uma empolgação que eu não via há muito tempo, e isso me deixava em um misto de alegria e dor.

Enquanto caminhávamos, Laia falava sobre o próximo encontro que tinha com Clara. Ela descrevia cada detalhe: o seu sorriso, a forma como Clara a fazia sentir-se viva. Eu a ouvia atentamente, mas, por dentro, meu coração se partia em mil pedaços. Era como se eu estivesse assistindo a uma cena da minha própria vida, onde eu era a espectadora da felicidade dela, mas nunca a protagonista.

— S/N, você não vai acreditar! — Laia exclamou, seus olhos brilhando. — Clara me convidou para um piquenique no final de semana!

Eu sorri, tentando disfarçar a tristeza que me consumia. — Isso parece incrível, Laia! Estou feliz por você.

Mas, enquanto eu falava, uma parte de mim estava se perguntando se eu deveria ter a coragem de abrir meu coração. O medo de perder a amizade que tanto valorizava era paralisante. Eu não queria ser a razão pela qual Laia não fosse feliz, mas também não conseguia suportar a ideia de vê-la apaixonada por outra.

A tarde passou, e enquanto Laia continuava a falar sobre Clara, eu me perdi em pensamentos. A verdade era que eu a amava, e isso não ia mudar, independentemente de quem ela estivesse apaixonada. Fui tomada por uma onda de determinação. E se eu dissesse a ela como me sentia? O que eu realmente queria era que ela fosse feliz, e talvez, quem sabe, ela pudesse me ver de uma maneira diferente.

Naquela noite, ao me deitar, fiz uma promessa a mim mesma. Na próxima vez que estivéssemos juntas, eu teria a coragem de confessar meus sentimentos. Eu não sabia o que o futuro reservava, mas estava pronta para enfrentar o que viesse, seja a rejeição ou a esperança de um novo começo.

O amor é complicado, especialmente quando se mistura com a amizade. Mas, independentemente do que acontecesse, eu sabia que precisava ser honesta, tanto comigo mesma quanto com Laia. Afinal, a vida é curta e cheia de incertezas, e eu não queria viver com arrependimentos.

O sol nasceu radiante no dia seguinte, mas eu me sentia envolta em uma nuvem cinza. A decisão de guardar meus sentimentos para mim mesma pesava sobre mim como uma âncora. Enquanto me arrumava para encontrar Laia, meu coração estava em um conflito constante. Eu sabia que era uma escolha complicada, mas também tinha medo do que poderia acontecer se eu me abrisse para ela.

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