Jaqueline Ribeiro

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S/n pov.

Era um dia ensolarado e o aroma do café recém-feito invadia o ar enquanto eu me preparava para mais um dia de treinos. Olhei pela janela e vi o Parque São Jorge, onde Jaqueline Ribeiro estaria se aquecendo para a prática. O coração acelerou só de pensar nela. Jaque sempre foi uma jogadora incrível, e eu me sentia tão orgulhosa por ser sua namorada.

Depois de me arrumar, decidi ir até o campo para assistir ao treino. As jogadoras estavam se aquecendo, e o clima era de pura energia. Quando Jaqueline entrou em campo, meu coração disparou. Ela se movia com tanta graça e força. Não consegui evitar de aplaudir e gritar seu nome, o que fez com que ela olhasse para mim e sorrisse.

Mas, à medida que o treino avançava, começou a surgir uma sensação estranha dentro de mim. Eu percebi que, enquanto eu a observava, havia um grupo de garotas perto de mim que estava prestando atenção não só no treino, mas também na Jaqueline. E, para minha surpresa, um garoto se aproximou, sorrindo e tentando puxar conversa. A reação de Jaque foi instantânea.

Ela parou de treinar, seus olhos escureceram, e vi como a expressão dela mudou. O sorriso confiante deu lugar a um olhar penetrante, e senti uma onda de ciúmes emanando dela. Assim que o treino terminou, Jaqueline se aproximou de mim, mas a tensão estava palpável.

— Oi, amor! — eu disse, tentando quebrar o gelo. — Você jogou demais hoje!

Ela sorriu, mas a tensão não desapareceu. Em vez disso, Jaqueline olhou para o garoto que ainda estava por ali, conversando com outras jogadoras. Meu coração afundou ao notar como os músculos dela se contraíam.

— Vamos embora? — Jaqueline disse abruptamente, puxando minha mão.

— Espera, você não quer ficar mais um pouco? — perguntei, um pouco confusa.

— Não. — A resposta dela foi seca, e eu percebi que algo estava errado.

No caminho para casa, o silêncio entre nós era ensurdecedor. A preocupação começou a surgir na minha mente. Eu sabia que Jaqueline era ciumenta, mas até que ponto isso a afetava? Assim que chegamos em casa, não consegui mais segurar.

— Jaque, o que aconteceu? Você está diferente. — perguntei, olhando em seus olhos.

Ela hesitou, e eu podia ver a luta interna. Então, com um suspiro profundo, ela se abriu.

— Eu só… não gosto de ver outras pessoas olhando para você. — A vulnerabilidade em sua voz era palpável. — Você é linda, sabe? E não quero que ninguém mais saiba disso.

Meu coração derreteu ao ouvir suas palavras. Ao mesmo tempo, me senti um pouco culpada por causar essa insegurança nela. Eu sabia que meu jeito extrovertido e amigável poderia ser mal interpretado.

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