Gio Queiroz

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Narrador pov.

Era uma tarde ensolarada quando Giovanna Queiroz se sentou no sofá, o olhar perdido na janela. O sol iluminava seu rosto, mas a luz não conseguia aquecer seu coração. Ao seu lado, o silêncio pesava como um cobertor. S/n estava ali, mas a distância entre elas parecia insuperável.

Nos últimos dias, Giovanna havia se afastado. Ela sabia que sua namorada sentia a sua falta, mas o orgulho a impedia de dar o primeiro passo. As brigas, que antes eram pequenas desavenças, agora se tornaram grandes muros entre elas. S/n sempre tentava entender, sempre buscava o diálogo, mas cada palavra parecia se perder no ar.

“Gio, você está me ignorando,” s/n disse uma noite, a voz trêmula. “O que está acontecendo?”

Giovanna fechou os olhos, lutando contra a onda de emoções. “Nada, só estou ocupada,” foi a resposta fria que saiu de seus lábios. O orgulho falava mais alto, e ela não conseguia se permitir mostrar vulnerabilidade.

As semanas passaram e, com elas, a conexão que tinham se desfez como areia entre os dedos. S/n tentava se aproximar, mas cada tentativa era recebida com indiferença. A distância se transformou em um abismo, e o amor que antes florescia tornou-se uma sombra do que já fora.

Foi em uma noite chuvosa que tudo chegou ao auge. S/n, com lágrimas nos olhos, decidiu que não poderia mais suportar aquele silêncio. “Se você não quer mais estar comigo, tudo bem. Mas pelo menos seja honesta sobre isso,” implorou, sua voz quebrando no final.

Giovanna sentiu o peso das palavras. Mas em vez de abrir seu coração, ela respondeu: “Eu não sou a pessoa que você pensa que sou. Não posso ficar te decepcionando.”

Aquelas palavras ecoaram na sala, e a expressão de s/n mudou. A dor nos olhos dela era como uma faca, e Giovanna sabia que havia cruzado uma linha. Em um impulso, s/n pegou suas coisas e saiu, a porta se fechando com um estrondo que ressoou em seu coração.

O orgulho tinha vencido. Giovanna ficou sozinha, cercada pela escuridão que ela mesma havia criado. Cada lembrança de s/n a atingia como uma onda, e ela percebeu, tarde demais, que havia deixado seu amor escapar por entre os dedos.

Nos dias seguintes, a ausência de s/n era ensurdecedora. A casa que antes era cheia de risos e carinho agora parecia um deserto. Giovanna se viu presa em um ciclo de arrependimento, desejando ter agido de forma diferente, ter deixado o orgulho de lado.

Em uma noite silenciosa, enquanto olhava para o céu estrelado, ela decidiu que precisava encontrar s/n. Não importava o quão difícil fosse, ela não poderia deixar o amor de sua vida escapar sem lutar por ele.

Com o coração acelerado, Giovanna pegou o telefone e começou a digitar uma mensagem. “S/n, eu preciso conversar. Eu sinto muito.”

Enquanto aguardava uma resposta, ela sabia que o caminho à frente seria difícil. Mas, acima de tudo, ela estava disposta a enfrentar seu orgulho e lutar pelo amor que ainda queimava dentro dela.

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