Duda Sampaio

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Narrador pov

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Narrador pov.

Era uma noite chuvosa em São Paulo. Duda Sampaio estava sentada na varanda de seu apartamento, observando as gotas de chuva escorregarem pela janela. O clima refletia seu estado emocional. S/n, sua namorada, havia chegado em casa mais cedo, mas a atmosfera entre elas estava carregada de tensão.

Nos últimos dias, as brigas se tornaram frequentes. Pequenas desavenças que antes eram resolvidas com risadas transformaram-se em discussões acaloradas. Duda sabia que a culpa não era apenas de S/n; ambas estavam passando por momentos difíceis em suas vidas pessoais e isso estava afetando o relacionamento.

— Duda, você está bem? — S/n perguntou, surgindo do interior do apartamento, com um olhar preocupado.

— Estou... só pensando — respondeu Duda, sem desviar o olhar da chuva.

S/n sentou-se ao seu lado, tentando encontrar as palavras certas. Era difícil abordar o que havia acontecido entre elas. Os silêncios eram mais pesados do que qualquer palavra não dita.

— Não podemos continuar assim — disse S/n, finalmente quebrando o silêncio. — Eu sinto que estamos nos afastando.

Duda respirou fundo, sentindo a pressão no peito aumentar. Ela sempre teve medo de que esse dia chegasse.

— Eu sei. Eu sinto isso também — confessou. — Mas não sei como resolver.

S/n pegou a mão de Duda, buscando conforto no toque. — Podemos tentar. Podemos conversar, buscar entender o que está acontecendo. Eu não quero perder você.

As palavras de S/n tocaram o coração de Duda. Lembrava-se de todos os momentos bons que tiveram juntas: as risadas, as viagens, os olhares cúmplices. O amor que sentiam uma pela outra era forte, mas parecia estar sufocado pelas nuvens escuras que pairavam sobre elas.

— Eu também não quero perder você — Duda disse, finalmente olhando nos olhos de S/n. — A vida tem sido uma loucura ultimamente, e eu não estou lidando bem com isso.

S/n assentiu, compreendendo o que a namorada estava passando. — Me deixe ajudar. Vamos enfrentar isso juntas.

As duas se aproximaram, as mãos entrelaçadas, e Duda sentiu que, apesar das tempestades que enfrentavam, havia esperança. Elas sempre foram uma equipe, e essa era mais uma batalha que poderiam vencer.

— Prometo que vou me esforçar mais — Duda disse, com um sorriso tímido. — Vamos conversar sempre, mesmo que seja difícil.

— E eu prometo ouvir — respondeu S/n, apertando a mão de Duda. — Juntas, somos mais fortes.

Com a chuva ainda caindo lá fora, elas se perderam em um abraço caloroso, onde o amor e a compreensão começaram a dissipar as nuvens escuras. Era um novo começo para Duda e S/n, e, juntas, estavam prontas para enfrentar qualquer tempestade que viesse.

Nos dias que se seguiram, Duda e S/n se dedicaram a reconstruir a conexão que havia se perdido. Elas decidiram estabelecer uma "noite de conversa" uma vez por semana, um momento reservado onde poderiam discutir abertamente o que as incomodava e celebrar os pequenos triunfos do dia a dia.

Naquela sexta-feira, enquanto a cidade se iluminava com as luzes das ruas, Duda preparou um jantar especial. Ela sabia que S/n adorava sua receita de macarrão ao pesto, e queria criar um ambiente acolhedor para a noite que se aproximava. A mesa estava cuidadosamente posta, com velas acesas e uma música suave tocando ao fundo.

Quando S/n chegou, o sorriso em seu rosto iluminou ainda mais o ambiente. Ela sentiu o cheiro delicioso que vinha da cozinha e não pôde deixar de admirar o esforço que Duda havia feito.

— Uau, você realmente se superou! — S/n exclamou, envolvendo Duda em um abraço apertado.

— Apenas algo especial para nós — Duda respondeu, seu coração aquecendo ao ver a felicidade nos olhos da namorada.

Durante o jantar, a conversa fluiu livremente. Elas falavam sobre tudo: trabalho, sonhos, lembranças engraçadas e até mesmo sobre os desafios que enfrentaram recentemente. A cada risada compartilhada, a tensão que havia se instalado entre elas parecia se dissipar um pouco mais.

— Eu estava pensando... — começou S/n, hesitante. — Sobre algo que me incomodou.

Duda sentiu um frio na barriga, mas estava determinada a ouvir. — Pode falar. Estamos aqui para isso.

— Eu percebi que, em vez de conversarmos sobre nossos sentimentos, muitas vezes preferimos nos afastar. E isso só piora as coisas — S/n disse, olhando nos olhos de Duda. — Quero que saibamos que podemos ser vulneráveis uma com a outra.

Duda assentiu, refletindo sobre as palavras da namorada. — Você está certa. Eu tenho medo de expor minhas fraquezas, mas sei que você nunca me julgaria.

— Nunca! Eu só quero que você saiba que pode ser você mesma comigo — S/n respondeu, pegando a mão de Duda. — Vamos fazer um pacto: sempre que algo nos incomodar, vamos falar, mesmo que seja difícil.

Duda sorriu, sentindo-se mais leve. — Concordo! E prometo tentar ser mais aberta.

Após o jantar, elas se mudaram para o sofá, onde se aconchegaram uma na outra. O clima estava mais leve, e Duda decidiu compartilhar algo que havia estado em sua mente.

— Eu tenho sonhado em fazer uma viagem juntas. Um lugar onde possamos relaxar e nos reconectar, longe de todas as distrações — disse Duda, com os olhos brilhando de entusiasmo.

S/n sorriu, animada com a ideia. — Isso seria incrível! Onde você está pensando em ir?

— Que tal uma praia? Um lugar onde possamos aproveitar o sol, a areia e o mar. Precisamos de um tempo só para nós — sugeriu Duda.

S/n ficou em silêncio por um momento, imaginando. — Eu adoraria! Seria uma ótima oportunidade para nos divertirmos e renovarmos nossas energias.

O restante da noite passou em risadas, planos e promessas. Ambas sentiam que estavam se reconectando de uma maneira que não achavam possível. As dificuldades ainda existiam, mas agora tinham uma nova perspectiva: juntas, poderiam superar qualquer obstáculo.

Enquanto a noite se desenrolava, Duda e S/n perceberam que, apesar das tempestades, era o amor que sempre as guiava. O futuro ainda era incerto, mas juntas, estavam prontas para enfrentar o que viesse, com corações abertos e mãos entrelaçadas.

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