capítulo 10

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Assim que a aula terminou, eu estava organizando minhas coisas quando ouvi uma voz familiar atrás de mim

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Assim que a aula terminou, eu estava organizando minhas coisas quando ouvi uma voz familiar atrás de mim.

— Ei, Mia! — Daniel chamou, com aquele sorriso fácil de sempre.

Eu me virei, levantando uma sobrancelha.

— O que foi agora, LaRusso? Já tá implorando outra vez? — provoquei, lembrando de nossa caminhada de manhã.

Ele riu, balançando a cabeça.

— Nada disso, mas eu queria te convidar pra almoçar. A gente pode ir no restaurante onde minha mãe trabalha. Ela faz um espaguete incrível, e eu tô te devendo algumas, lembra?

Cruzei os braços, fingindo estar considerando a proposta.

— Espaguete, hein? Bom, acho que posso dar essa chance a você, já que você tá tentando se redimir.

Ele sorriu, parecendo aliviado.

— Então tá combinado? A gente vai junto?

— Tá combinado, — respondi, colocando a mochila no ombro. — Mas só se o espaguete for realmente bom.

— Prometo que não vai se arrepender, — Daniel disse, animado, enquanto saíamos da sala juntos.

Fomos caminhando até a saída da escola, conversando sobre coisas triviais, como o que a gente tinha achado das aulas daquele dia e os planos para o fim de semana. Não demorou muito para chegarmos ao restaurante, que era ao lado do Cobra Kai, mas por um momento me esqueci disso. Era um lugar pequeno, mas aconchegante, com o cheiro de comida caseira se espalhando pelo ar.

Assim que entramos, a mãe de Daniel apareceu, sorrindo calorosamente ao nos ver.

— Daniel! E você deve ser a Mia, não é? — Ela perguntou, com um sorriso acolhedor.

— Sim, sou eu. Muito prazer, Sra. LaRusso, — respondi, sentindo-me um pouco mais à vontade com a simpatia dela.

— O prazer é meu, pode me chamar de Lucille, — ela disse, guiando-nos até uma mesa. — Fiquem à vontade, eu vou cuidar de tudo.

Nos sentamos e logo começamos a conversar, mas dessa vez o assunto foi um pouco mais profundo. Daniel perguntou sobre minha família, minha mãe, e acabamos falando sobre a vida em geral. Apesar da conversa leve, senti uma estranha sensação de conforto. Era bom estar ali com ele, mesmo que eu não quisesse admitir.

O espaguete chegou, e como prometido, estava delicioso. Comemos enquanto continuávamos a conversar, e pela primeira vez em muito tempo, me permiti relaxar. Daniel conseguia me fazer esquecer, nem que fosse por um momento, as preocupações que sempre rondavam a minha mente.

— Então, o que achou? — ele perguntou, com um sorriso esperançoso.

— Vou admitir, LaRusso, esse espaguete valeu a caminhada. Pode anotar um ponto a seu favor, — respondi, meio brincando, meio séria.

Breaking the Cobra code - Karate Kid Onde histórias criam vida. Descubra agora