capítulo 12 🎃

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O sinal finalmente tocou, e eu mal esperei os corredores esvaziarem antes de sair da escola

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O sinal finalmente tocou, e eu mal esperei os corredores esvaziarem antes de sair da escola. Queria chegar logo em casa.

Ao sair pelo portão, vi Daniel encostado na bicicleta, conversando com Ali. Revirei os olhos e passei reto por eles, sem a menor vontade de me envolver naquela conversa. Só queria ficar sozinha.

De repente, ouvi passos apressados atrás de mim, e então a voz de Daniel me chamou:

— Mia, espera aí!

Suspirei, mas continuei andando por alguns segundos, tentando ignorá-lo. Quando ele alcançou meu lado, fui forçada a parar. Virei-me lentamente para encará-lo, cruzando os braços.

— O que foi, Daniel? — perguntei, tentando soar indiferente.

Ele parecia um pouco ofegante, como se tivesse corrido para me alcançar, o que só aumentou minha irritação.

— Eu... — Ele parou para recuperar o fôlego. — Eu vi que você não trouxe sua bicicleta hoje. Quer uma carona?

Olhei para a bicicleta dele e depois de volta para seu rosto. Não sabia se ria ou se mandava ele dar meia-volta.

— Sério? Uma carona de bicicleta? — arqueei uma sobrancelha.

Ele deu de ombros, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.

— Por que não? — respondeu ele com um sorriso meio bobo no rosto.

Eu pensei por um segundo. A ideia de voltar andando sozinha não me parecia tão atraente, mas aceitar uma carona de Daniel... Isso seria uma confusão na certa.

— Não sei se é uma boa ideia, LaRusso — disse, tentando esconder o leve divertimento na voz.

Ele balançou a cabeça, insistindo.

— Vai ser tranquilo, prometo. Só... vem. Não precisa andar sozinha.

Olhei de novo para a bicicleta e dei de ombros. Talvez ele tivesse razão, afinal.

— Tá bom, mas se eu cair, a culpa é sua — avisei, enquanto me aproximava da bicicleta.
Daniel riu, ajeitando a bicicleta para que eu subisse.

— Pode deixar. Vou devagar, prometo — ele disse, com aquele sorriso de sempre.

Eu hesitei por um segundo, mas acabei subindo na garupa. Segurei firme nos ombros dele, ainda um pouco desconfortável. Nunca imaginei que aceitaria uma carona de Daniel LaRusso, muito menos de bicicleta. Só de pensar nisso, parecia surreal.

— Pronta? — ele perguntou, virando a cabeça um pouco para me olhar.

— Anda logo, antes que eu mude de ideia — retruquei, tentando esconder o nervosismo.

Ele deu uma risada suave e começou a pedalar devagar. O vento leve batia no meu rosto, e logo me vi relaxando um pouco. A sensação de liberdade, mesmo que momentânea, era estranhamente boa.

Breaking the Cobra code - Karate Kid Onde histórias criam vida. Descubra agora