𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖾𝗅𝖾𝗏𝖾𝗇

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NÃO SABIA AO CERTO como deveria me sentir, já que culpa e remorso não pareciam ser o suficiente

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NÃO SABIA AO CERTO como deveria me sentir, já que culpa e remorso não pareciam ser o suficiente. Haewon está decepcionada comigo, Mi-na está decepcionada comigo, e tenho certeza que o Park também está.

Com tanta preocupação, sinto meu cérebro latejar enquanto faço movimentos circulares nas têmporas, tentando aliviar a dor. O balanço do elevador só piorava a situação. Buscando ser útil de alguma forma, mais cedo perguntei a Mi-na se poderia ajudar em algo. Ela me disse para adiantar o que íamos fazer e deixar tudo pronto para quando Cho Rong estivesse recuperado.

Aquela frase me desanimou. Saber que meus serviços provavelmente não seriam mais solicitados foi um golpe duro, mas eu não poderia julgar tal decisão.

Agora, já quase anoitecendo, estou voltando para casa. As portas do elevador se abrem e, como a sortuda que sou, dou de cara com ninguém menos que Park Jimin. Ele estava acompanhado de dois seguranças e parecia surpreso ao me ver. Seu olhar logo se direciona para algo acima da minha cabeça, e percebo o momento exato em que sua confusão desaparece.

— Agora você aparece. — Ele disse, com um tom de clara ironia. Não tive nem tempo de responder antes que ele completasse: — Está no elevador errado.

Quem fica confusa agora sou eu. Sigo seu olhar e vejo claramente meu erro. Aquele elevador era exclusivo para idols.

Puta Merda.

— Desculpa. Desculpa, isso não vai se repetir. — Me curvei várias vezes, tentando remediar a situação.

Honestamente, estava mais preocupada com as expressões dos seguranças do que com o próprio Jimin.

— Por quê não apareceu? Me fez passar vergonha, sabia? — Disse ignorando minha fala anterior.

— Desculpa. — Pedi novamente 

— Tudo bem, mas quero saber o motivo. — Ao levantar a cabeça meus olhos se encontraram com os dele e não vi nenhum tipo de repreensão, ele apenas queria saber.

— Eu estava trabalhando e não consegui sair mais cedo. — Expliquei.

— Trabalha em outro lugar? — Perguntou pouco surpreso e assenti.

— Sim, em uma cafeteria. Eu ia sair mais cedo... — Garanti, gesticulando com as mãos para reforçar minhas palavras. — Mas apareceram muito mais pessoas do que o esperado hoje, e não consegui.

— Então, por que não sai? — Disse ele de forma simples, como se fosse óbvio.

Arregalei os olhos, encarando-o como se ele estivesse louco.

— Claro que não!

— E por que não? — Ele perguntou, agora realmente interessado.

Abri a boca para responder, mas fui interrompida quando um dos dois homens ao lado dele segurou seu braço, sussurrando algo, que não foi tão baixo assim.

𝐅𝐎𝐓𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅, 𝗉𝖺𝗋𝗄 𝗃𝗂𝗆𝗂𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora