𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝗍𝗐𝖾𝗅𝗏𝖾

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— TUDO BEM, LILY

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TUDO BEM, LILY. Separei esse horário para decidir algo. — Jimin começa, e eu apenas assinto, já com a câmera em mãos.

São duas e dez. Surpreendentemente, quando cheguei à sala às duas em ponto, Jimin já me esperava. Ele parecia focado, determinado a alcançar seja lá qual fosse seu objetivo.

Aparentemente, faríamos uma sessão comum. Ele mencionou que não havia um motivo específico, apenas queria algumas boas fotos. Mesmo confusa, aceitei sem questionar. A ausência de Mi-na me deixava um pouco nervosa, mas tentei me concentrar no que precisava ser feito.

Respirei fundo e comecei a visualizar o que queria capturar nas fotos. No início, não precisei orientar Jimin; ele parecia saber exatamente como se portar. No entanto, conforme algumas imagens começaram a me incomodar, senti a necessidade de direcioná-lo, pedindo que fizesse algumas poses específicas.

Dessa vez, ele usava um conjunto de roupas azuis. Ficava bonito na cor, mas tentei para não reparar nisso, focando apenas no meu trabalho.

A fotografia, além de ser algo que amo, também funciona como uma fuga. É algo que exige perfeição, atenção a cada mínimo detalhe, e essa precisão me envolve por completo. Fotografar é libertador; com cada clique, minha mente sobrecarregada se esvazia, preenchida apenas pela busca incessante do ângulo perfeito.

— Chegou no horário... — Comentou o homem, tentando puxar assunto.

Particularmente, eu preferia o silêncio, mas não queria ser desrespeitosa.

— Sim. — Respondi de forma simples.

— Saiu da cafeteria? — Ele insistiu, e eu suspirei.

De novo essa pergunta?

— Não.

— Então, por que não sai?

— Por que isso te incomoda tanto? — Retruquei, tentando manter a compostura.

— Não me incomoda, apenas me interessa. Não tem ganhado o suficiente? — Se refere ao valor dado pela empresa.

— Não é sobre o dinheiro. — Respondi, já prevendo onde essa conversa iria parar. — Eu só não posso sair assim. Minha chefe pre...

— Você dá muita importância pra sua chefe. — Ele interrompeu, parando de posar.

Às vezes ele parecia esquecer que também era meu chefe.

— Ela não é só minha chefe, é minha amiga. — Tentei justificar.

— Se é sua amiga, vai entender...

— Por que você insiste tanto nisso? — Soltei, já sem paciência. — Ela precisa de mim lá.

— Não, Lily. — Ele disse com firmeza, as palavras soando duras. — Ela não precisa de você. Sei que não gosta de decepcionar as pessoas, mas ela só precisa de alguém que faça o seu trabalho.

𝐅𝐎𝐓𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅, 𝗉𝖺𝗋𝗄 𝗃𝗂𝗆𝗂𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora