𝗖𝗔𝗧𝗢𝗥𝗭𝗘

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WAGNER MOURA



Estava dirigindo sem rumo na madrugada, a estrada tava quase vazia, o que me causava uma solitude da desgraça, as luzes da cidade iluminavam o meu caminho enquanto tocava no som do carro: Segunda Chance - Johnny hooker.

Eu fiquei perdido na música, pois é a favorita da Bella. Eu sei que, se eu quiser ter a Alane, terei que terminar algo que eu nem comecei, de fato.

Já passava das três da manhã e eu no carro, dirigindo sem rumo, esperando encontrar o meu caminho e fumando um baseado, na esperança de tirar a Alane da minha cabeça, porque essa menina me deixa louco!

Dou risada só de pensar que estou com os 4 pneus arreados por essa mulher.

— Oh meu Deus, me traz essa mulher de uma vez — falei com Deus na esperança de que ele me escutasse.

Eu não sou cristão, mas meus pais e meus tios são católicos e me ensinaram desde pequeno a rezar e ter fé em um Deus, e eu tenho fé e rezo todos os dias. Sou da religião afro-africana, a umbanda.

As luzes da cidade me levaram até a rua do apartamento da Bella. Estacionei o carro e traguei o cigarro pela última vez, depois joguei fora, pela janela. Desci do carro locasso e como o porteiro do apartamento me conhece há 3 anos, ele liberou a minha entrada e eu peguei o elevador até o andar correto, a porta abriu e eu saí.

Forcei a maçaneta da porta da casa da Bella e por incrível que pareça estava aberta. Até parece que ela sabia que eu vinha... ao adentrar na casa me deparei com ela dançando no meio da sala ao som de: Como Vai Vocé? – Johnny Hooker.

Sorri, me aproximando dela devagar e abraçando o seu corpo por trás, Bella continuou dançando calma, pois conhece o meu abraço e o meu perfume, registrado em sua mente. Passei as mãos por seu corpo todo sentindo ele esquentar e estremecer.

— Eu sabia que você vinha Wagner — Bella falou ficando de frente para mim.

Sorri como resposta, levando a mão até a bochecha dela e com o polegar, acariciei a sua pinta.

— Sua mãe tá dormindo?

Enquanto ela não respondia, desabotoei os botões da minha camisa com facilidade, revelando o meu abdômen magro e um caminho de poucos pelos escuros, que os levam para o paraíso.

— Sim, ela tá dormindo — seus olhos estavam fixos em mim.

— Que bom — sorri de novo aproximando a minha boca da sua e começando um beijo calmo.

Aos poucos sua língua entrelaçou com a minha e suas mãos passavam pelo meu corpo enquanto eu tirava a sua roupa, ou melhor, aquele pedaço de pano do seu corpo.

Senti suas unhas arrastarem com um pouco de força pela extensão das minhas costas nua e, em seguida, seus dedos deslizarem entre alguns fios grisalhos do meu cabelo, e apertar com força. Deixando um pouco bagunçado.

Dei um tapa na sua bunda nua com toda força que eu tenho nas mãos fazendo com que o barulho ecoasse e Bella gemesse como a putinha que ela é.

Tirei a minha calça jeans e a cueca com a sua ajuda, levantei sua perna e depois a outra, pegando-a no colo e deitando o seu corpo no sofá da sala. Suas pernas se abriram e eu me acomodei entre elas.

𝗠𝗘𝗨 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗡𝗧𝗘   Onde histórias criam vida. Descubra agora