𝗗𝗘𝗭𝗘𝗦𝗦𝗘𝗜𝗦

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ALANE DIAS


Perdi as contas de quantas vezes Wagner estava saindo de dentro de mim naquela manhã. Ele tava suado, ofegante, o cabelo bagunçado, mas tinha um sorriso no rosto e, cara, eu amava ver ele assim. Eu não tava diferente dele.

— Você não cansa né? Impressionante.

— Saiba que eu nunca vou me cansar de você, dessa boceta e desse seu corpo — ele passou a mão firme no meu corpo nu.

— Que bom, eu fico feliz em ouvir isso — faço carinho na barba que está crescendo no rosto dele, olhando nos seus olhos — eu vou no banheiro.

— Tudo bem
— Wagner me desprende dos seus braços fortes para eu ir até o banheiro.

Visto apenas a minha calcinha e vou até o banheiro. Sorrio, vendo no espelho, as marcas que Wagner deixou no meu corpo.

— Você me deixou com uma fome danada — ele falou alto

— Vamos no mercado comprar algo para comer então! — respondo, ligando a torneira e jogando uma água no rosto.

— Eu vou colocar a roupa.

— Então eu vou tomar banho — falo, tirando a calcinha e ligando o chuveiro

— Tudo bem. Eu também vou porque tô todo suado.

Quando ele falou, pensei que fosse tomar banho comigo, mas ele não apareceu e eu fiquei mais tranquila, porque já estou com o corpo dolorido e se ele entrasse nesse banheiro comigo, não seria para tomar banho.

Alguns minutos depois eu terminei, coloquei a mesma roupa e fui até à sala com o cabelo molhado, Wagner já tava me esperando. Ele usava um boné pra frente, camiseta branca, bermuda e um óculos de sol pendurado na camisa. Ele tava gostoso.

Quando ele me viu de cabelo molhado, ele abriu um sorriso indecente.

— Todo mundo vai saber que a gente transou — ele falou, abraçando a minha cintura e caminhando até a garagem.

— Sabia que você ia falar isso
— caminhei do seu lado até a garagem, ele abriu a porta do carona para mim — Obrigada

Entrei no carro e ele entrou logo em seguida. De todos os carros de homens que eu já fiquei, o dele eu gosto mais porque é um puta carrão, de vidros escuros, o ronco do motor é o mais bonito.

Mas fica só entre a gente.

Wagner deu a partida e eu senti o banco tremer com o ronco do motor.

— Você já aprontou muito nesse carro né Wagner? Não é atoa que os vidros tem insulfilme.

— Só um pouquinho. Nós dois vamos aprontar muito nesse carro ainda Alane — ele virou o rosto na minha direção e pegou no meu queixo me fazendo virar também
Wagner me deu um selinho e eu retribui.

Antes dele sair com o carro, ele colocou a mão na minha coxa e dirigiu o percurso inteiro com a mão na minha perna, confesso que gostei do carinho e dos apertões que ele deu enquanto dirigia.

𝗠𝗘𝗨 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗡𝗧𝗘   Onde histórias criam vida. Descubra agora