𝗩𝗜𝗡𝗧𝗘 𝗘 𝗧𝗥𝗘̂𝗦

76 8 7
                                    

Desculpa gente, no capítulo anterior eu falei que teria hot, mas não tava surgindo nenhuma ideia, diferente desse cap do wag que eu escrevi


1 mês depois...

𝗪𝗔𝗚𝗡𝗘𝗥 𝗠𝗢𝗨𝗥𝗔


Eu tava doido pra quebrar a cara do carrao por ter transado com a Alane, passei dias e noites pensando em como eu faria isso sem mata-lo, mas seria impossível deixá-lo sair vivo. O jeito foi eu desistir de arrebentar a sua cara e distrair a cabeça, eu fiz isso trabalhando nos meus novos projetos e indo à academia de jiu-jítsu, depositando todo o meu ódio, a minha raiva, a minha angústia no tatame. 

Hoje faz 1 mês que eu tô mais calmo, tranquilo, finalmente entendi que quem errou não foi o Humberto, foi Alane. Humberto é meu brother, praticamente um filho, eu não vou deixar que uma vagabunda destrua a nossa amizade de anos.

Ligo para ele, espero por alguns segundos, e ele atende.

— Eae Wagner, quanto tempo em, mano — ele fala no seu tom de sempre: calmo e divertido.

— Pois é. Bertinho, eu tô ligando pra você porque, eu quero ir no bar tomar umas contigo meu véio — falo sem rodeios, num tom firme, mais calmo.

— Beleza. Que horas mais ou menos?

— Às 19 tá bom? — são cinco e pouco da tarde ainda.

— Tá ótimo mano! Quer ir no bar de sempre? — ele pergunta o óbvio.

— Isso. Nos vemos lá às 19h — falo definitivo — Até lá — desligo e vou terminar de fazer as minhas coisas do trabalho que, por sinal, tem muitas!

Voltei de Salvador tem mais ou menos um mês, passei um tempo na minha cidade matando a saudade da minha mãe, dos amigos baianos, do axé e da comida baiana.

Fez super bem pra mim porque, eu sinto que estou me sentindo muito melhor em relação a tudo que aconteceu envolvendo a Alane e eu, o nosso caso imperfeito.

Eu fiquei triste pra caramba, não nego. Acredito que, se Alane tiver um pouco de sentimento por mim, ela também deve ter ficado triste. Mas duvido.

Em um mês foi o suficiente pra mim conhecer uma pessoa nova e totalmente diferente. O nome da moça baiana mais linda do Brasil, é Aurora. Ela é o meu mais novo amor.

— Amor, hoje eu quero ir com você naquele bar em Copacabana que eu te falei, lembra? — Aurora entra no nosso quarto minimalista usando uma camisa social minha que ficou o dobro do seu tamanho.

Sentou no meu colo de um jeito que eu consigo ver o computador, passou os braços ao redor do meu pescoço tentando acompanhar com os olhos o que eu faço, mas desistindo logo depois.

— Hoje não tem como, Rory — respondo sério concentrado no meu trabalho — já tenho compromisso pra mais tarde com um amigo.

Aurora olhou para mim um pouco surpresa por eu não ter falado nada sobre nós dois ir nesse bar.

— E que dia nós vamos nesse bar?

Suspiro fundo, parando por um instante e olhando pra ela, que espera uma resposta minha.

— Qualquer dia, menos hoje porque já tenho compromisso. Me fala como foi o seu trabalho hoje — tento desviar do assunto, ainda olhando nos seus olhos esverdeados, a coisa mais linda.

𝗠𝗘𝗨 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗡𝗧𝗘   Onde histórias criam vida. Descubra agora