𝗖𝗜𝗡𝗖𝗢

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DOMINGO

ALANE DIAS


Wagner começou a dirigir sentido a praia do arpoador, durante o percurso: fomos conversando tranquilamente.

— E esse bigode?

— Fiz a barba e deixei o bigode. Por que? — ele dirigia concentrado.

— Você já tava feio com a barba, ficou mais feio com esse bigode! — brinco e ele murmura

— O que aconteceu com o almoço em família? — ele fez um movimento atraente virando o volante com só uma mão. A outra acariciava minha coxa.

— Meu tio Ricardo brigou com meu pai por causa do jogo do Botafogo contra o Flamengo. Ele mandou meu pai ir pra puta que pariu.

Wagner gargalha e fala:

— Adoro o Ricardo, ele é massa!

Ele conhece alguns familiares meus e acho Impressionante como Wagner consegue se dar bem com todos que ele conhece.

Aproveitando que ele perguntou sobre o almoço em família, vejo a oportunidade perfeita para tirar uma dúvida.

— Você foi embora antes da festa acabar. O que houve?

— A Bella queria ir pra casa dela, ela me pediu pra levá-la embora e eu levei — conta me deixando com uma pulga atrás da orelha.

— Entendi — eu espero, no fundo do meu coração que ele não esteja me escondendo algo.

Wagner para o carro no sinal vermelho e me beija de língua outra vez, agarro sua nuca correspondendo o beijo intensamente, a mão dele escorre por debaixo do meu vestido e enfia dentro da minha calcinha de renda, sentindo a minha bocetinha molhada.

Abro as pernas e sinto dois dedos deslizando para dentro de mim, gemo com o seu polegar massageando o meu ponto sensível e com os movimentos habilidosos dos seus dedos.

— Wagner, o sinal abriu! — ele coloca uma mão no volante e pisa firme no acelerador, sem parar de brincar com a minha bocetinha ensopada.

Me contorci no banco do carona com seus dedos deslizando habilidosamente entre os lábios maiores e menores, o polegar massageando o clítoris deliciosamente enquanto seus dedos entravam e saiam de dentro de mim num ritmo alucinante.

— Tô doido pra colocar a boca na sua boceta e me lambuzar inteirinho — ele tira os dedos e leva até a boca bebendo todo o meu líquido

— Adoraria que você me chupasse — disse, acariciando o braço dele e apertando o seu bíceps. Levando a mão para a sua coxa e descaradamente: pegando no seu pau duro como uma pedra.

Wagner gemeu rouco e sorriu para mim como quem dizia: eu vou fazer isso, mais tarde. Ele acelerou e logo chegamos na praia: ele abriu a porta do carro para mim descer e eu desci, me ajudou a carregar a bolsa e fomos até a tenda do Carrão e do pessoal que tava lá, cumprimentamos todos.

— Eu vou comprar uma água de coco com os 30 reais que você me deu. Gente, vocês acredita que ele teve a cara de pau de me dar 30 reais?

— Que escroto cara. Se eu fosse você: afundava a cara dele nessa areia quente — Bella sugere e eu não acho uma má ideia.

— Deixa esse sonso comigo, ele vai ver só

Wagner da risada, me abraça forte e beija o meu rosto todo carinhoso.

— Eu vou lá com você comprar a água.

— Não, fica aqui! — mando, me soltando dos braços dele e indo comprar a água de coco.

𝗠𝗘𝗨 𝗙𝗜𝗖𝗔𝗡𝗧𝗘   Onde histórias criam vida. Descubra agora